A senadora Tereza Cristina (PP) avaliou que a vitória de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos é recado da política que o mundo caminha mais para centro-direita.
“Só olharmos no mundo. Temos o caso da Argentina, Uruguai e Paraguai. Agora temos a eleição no Chile, vamos ver o que vai acontecer lá. Serve para acompanharmos de perto os movimentos que vão refletir nas eleições de 2026”, disse a senadora.
Ainda conforme a avaliação da senadora e ex-ministra de Agricultura no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o agronegócio de Mato Grosso do Sul pode se beneficiar com a mudança.
Dessa forma, para ela, a briga que Trump trava com a China pode abrir uma brecha ao Brasil. “Quem sabe isso (a briga) não é bom para o Brasil? Pode ser uma oportunidade para o Brasil, que não tem que entrar nessa briga. O Brasil é vendedor do agro e commodities. Podemos ter ganhos aqui. Pode ser uma oportunidade, dependendo de como ele vai fazer lá essas barreiras aos produtos chineses. A briga fica lá e a gente tira proveito aqui”, pontuou Tereza Cristina.
Por fim, a senadora acredita que as eleições americanas são um termômetro para o pleito de 2026 no Brasil, onde o país irá às urnas para eleger presidente, governadores, bancada federal e deputados estaduais. “Com certeza provoca uma reflexão no cenário para 2026 no Brasil. Hoje o nome mais forte da direita é o de Bolsonaro, inegavelmente. Mas, precisamos ver os caminhos que vamos ter sobre a volta da elegibilidade dele. Mas, temos vários candidatos da centro-direita”, disse, admitindo que ‘faço parte desse conjunto (de nomes para 2026)’.
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Maior vencedora das eleições de 2024, Tereza Cristina avisa: vamos unir a direita em MS
A reeleição da prefeita Adriane Lopes (PP) em Campo Grande marcou a senadora Tereza Cristina como maior articuladora da direita em MS. Sozinha, ela enfrentou e derrotou praticamente todas as lideranças políticas regionais em um dos estados mais direitistas do país.
Assim, a lista dos ‘atropelados’ por Tereza Cristina inclui desde antigos aliados, como o ex-governador Reinaldo Azambuja e seu articulador Sérgio de Paula, que tentaram emplacar Beto Pereira (PSDB) ao invés de apoiar o projeto da senadora, até o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro.
Após o resultado das eleições, a senadora disse ao Jornal Midiamax avaliou que a guinada de partidos de direita como PP e PL comprovam que Mato Grosso do Sul é um ‘estado conservador’. Sobre a estrondosa vitória política, ela se limita a dizer que ‘o momento agora é de fortalecer a direita’.
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