A esteticista de 26 anos, primeira a denunciar a falsa biomédica que aplicou um líquido contrabandeado em seus lábios, passou por uma cirurgia de oito horas em São Luís, no Maranhão, para retirar o produto, identificado como PMMA corporal. A jovem, que já gastou mais de R$ 20 mil com as despesas médicas e hospedagem, relata o sofrimento e as sequelas causadas pelo procedimento estético mal sucedido, em São Luís, capital do Maranhão.
A busca por beleza se transformou em um pesadelo para a esteticista campograndense. Após descobrir que havia sido enganada pela falsa biomédica e que o produto aplicado em seus lábios era PMMA corporal, um material de preenchimento industrial de baixa qualidade, a jovem precisou recorrer a uma cirurgia de alta complexidade para retirar a substância.
O PMMA estava espalhado por toda a face da paciente, inclusive próximo à papada. Devido à natureza do material, a esteticista precisará de mais duas intervenções cirúrgicas para remover completamente o produto e reconstruir os lábios.
A jovem relata o sofrimento psicológico e financeiro causado pela situação. Além das sequelas físicas, ela recebeu mensagens de ódio e foi ridicularizada nas redes sociais. Para arcar com as despesas da cirurgia e da viagem, a esteticista precisou realizar promoções em seu trabalho e pedir ajuda aos amigos e familiares.