O fogo deixou um rastro de destruição na RPPN (Reserva Particular de Patrimônio Natural) Acurizal, localizada na Serra do Amolar, em Corumbá. A princípio, as chamas destruíram 25 mil mudas em área de recuperação dos incêndios de 2020.
As chamas avançaram de maneira rápida na quinta-feira (24), chegando até a área de preservação. Todas as forças foram empregadas, mas só a chuva que caiu por lá no fim de semana, conseguiu conter os focos de incêndios.
Uma equipe do IHP (Instituto Homem Pantaneiro) está indo para o local nesta segunda-feira e vai ficar na região para medir o grau de intensidade do fogo. Vai analisar se o incêndio atingiu superficialmente, queimando as mudas, ou queimou de forma mais intensa, causando danos em outras camadas do solo.
Outra preocupação do IHP é com a fauna local. A região é habitat de muitas espécies, incluindo ameaçadas de extinção e equipe está no local fazendo busca ativa de animais e possíveis resgates.
Alguns focos de calor já estão sendo registrados nesta segunda-feira (28). Esses focos estão no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, que fica na divisa entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Combate às chamas
“Diante desta tragédia, não vamos nos abater. Nosso trabalho incansável de monitoramento e combate continuará com ainda mais força”, afirma o IHP.
Ainda na quinta-feira, as chamas chegaram nas proximidades da Escola Municipal Rural de Ensino Integral Polo São Lourenço, na região da Serra do Amolar.
Conforme o Corpo de Bombeiros, a ocorrência mobilizou duas equipes, com um total de oito militares, para ações de combate e rescaldo. A escola teve que ser evacuada, ninguém se feriu.
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