O mercado físico do boi gordo encerra a semana com algumas tentativas de compra em patamares mais altos.
Segundo o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, as escalas de abate começam a apertar em algumas regiões do país, em especial para machos. “O que se nota é uma demanda mais expressiva para animais que cumprem os requisitos de exportação para a China“, diz.
De acordo com ele, a oferta de fêmeas ainda está presente no mercado. “No entanto, essa oferta é mais importante para indústrias que operam no mercado doméstico. A melhora dos preços da carne durante a semana é outro elemento a ser considerado que pode oferecer suporte aos preços”, considera Iglesias.
- São Paulo: R$ 310,67, queda de 0,9% em relação a ontem (R$ 307,75)
- Goiás: R$ 291,25, redução de 0,3% (R$ 290,36)
- Minas Gerais: R$ 307,53, retração de 1,6% (R$ 302,65)
- Mato Grosso do Sul: R$ 294,55, diminuição de 1,2% (R$ 298,30)
- Mato Grosso: R$ 298,92, aumento de 0,2% (R$ 298,38)
Mercado atacadista
O mercado atacadista se depara com preços firmes para a carne bovina. A expectativa ainda é de alta dos preços no curto prazo, em linha com a entrada dos salários na economia, motivando a reposição entre atacado e varejo.
“Vale o destaque de que a população ainda prioriza cortes mais acessíveis, a exemplo da carne de frango, ovos e embutidos”, disse Iglesias.
O quarto traseiro ainda é precificado a R$ 24,50, por quilo. Quarto dianteiro segue cotado a R$ 18,00, por quilo. Já a ponta de agulha continua precificada a R$ 17,00, por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou em alta de 0,51%, sendo negociado a R$ 5,7886 para venda e a R$ 5,7866 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,7537 e a máxima de R$ 5,8002. Na semana, a divisa desvalorizou 2,14%.