Foto: Helena Pontes
O comércio varejista de Mato Grosso do Sul apresentou um crescimento de 1,0% em junho de 2024 em relação ao mês anterior, conforme dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (14). Esse resultado positivo ocorre após ajustes sazonais e reflete uma recuperação no setor, impulsionada principalmente pelo comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Nesse segmento, o aumento foi de 4,8% no mesmo período.
Na comparação anual, o volume de vendas no comércio varejista de Mato Grosso do Sul teve alta de 5,7% em relação a junho de 2023, consolidando a décima taxa consecutiva de crescimento no campo positivo. O desempenho também se refletiu nos acumulados do ano, que atingiram 8,5%, e nos últimos 12 meses, que ficaram em 4,5%.
No entanto, o comércio varejista ampliado apresentou um cenário mais desafiador em um horizonte de longo prazo. Embora tenha registrado crescimento na comparação mensal, os acumulados em 12 meses mostraram uma variação negativa de 6,3%, e o acumulado no ano registrou uma leve queda de 0,2%.
Desempenho em comparação com outras unidades da federação
Em um contexto mais amplo, o comércio varejista no Brasil como um todo apresentou resultados majoritariamente negativos em junho, com 20 das 27 Unidades da Federação registrando queda no volume de vendas na comparação mensal. No entanto, Mato Grosso do Sul se destacou positivamente, sendo uma das sete unidades federativas que apresentaram crescimento no período, com a terceira maior alta registrada no país (4,8%).
Quando observados os resultados do comércio varejista ampliado, o estado também se destacou com um crescimento considerável, colocando-se entre os melhores desempenhos nacionais, junto com Rio Grande do Sul e Paraíba. Na comparação anual, as vendas subiram em todas as unidades da federação, exceto no Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Com base nesses dados, Mato Grosso do Sul mostrou resiliência e capacidade de recuperação no comércio varejista, impulsionado por setores estratégicos como veículos e material de construção, apesar dos desafios acumulados ao longo dos últimos 12 meses.
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