As unidades de saúde de Campo Grande estão enfrentando superlotação, devido ao aumento nos casos de sintomas de doenças diarreicas. Na última segunda-feira (9), os atendimentos chegaram a 5.700 pacientes.
Segundo a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a média diária de atendimento é entre 2.500 e 3 mil. Entretanto, quem precisou de atendimento médico na rede pública na segunda-feiraprecisou enfrentar horas de espera.
Um novo relatório da vigilância em saúde da Sesau revela que as doenças gastrointestinais (diarreia, vômito, dor no estômago) continuam em alta.
No comparativo com o mesmo período do ano passado, os casos subiram 157%, saltando de 1.207 para 3.107 casos neste ano. De janeiro até setembro, a Capital registrou 68.040 casos, contra 49.997 casos registrados em 2023.
A Secretaria Municipal de Saúde orienta à população que procure primeiro uma USF (Unidade de Saúde da Família) antes de recorrer a uma UPA ou CRS. As USF também atendem demandas espontâneas.
Aumento de sintomas é investigado
A Secretaria Municipal de Saúde está investigando a origem dos sintomas que podem ter relação com uma virose, alimentos, água contaminada ou ainda sintomas de alguma outra doença, como Covid.
“Por isso, muitos pacientes estão sendo testados para a Covid nas nossas unidades de saúde”, disse.
Ainda, conforme a secretaria, não há motivo para preocupação. “Os sintomas são tratáveis e todas as medidas estão sendo tomadas para equipar as unidades de saúde que desde ontem recebem reforço de mais médicos”.
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