Após horas de trabalho e empenho de muitas máquinas, o foco de incêndio que atingiu a Fazenda Cambaúva em Sonora, a 362 km de Campo Grande, foi apagado. Nesta sexta-feira (23), as chamas ainda consumiam a vegetação de cerrado às margens do Rio Correntes, do lado mato-grossense, e a equipe continua de prontidão para que não volte a queimar do lado de cá.
Segundo o proprietário da fazenda, José Ludwig, de 29 anos, cerca de 30 máquinas foram empenhadas no combate, entre caminhões e tratores, além dos dois aviões alugados pela Usina Sonora, de cana-de-açúcar. Os trabalhadores de dez fazendas da região e da cidade também atuaram.
“Grande parte do pessoal da agricultura trabalhou para que o fogo não se espalhasse. Nossos esforços foram para que não atingisse as pastagens, tanto que todos os animais (gado) estão confinados até que essa situação se resolva’, compartilha José.
Uma barreira está montada para acompanhar o avanço do fogo, até com barcos no rio. “Ainda está acontecendo o combate do lado do Mato Grosso, com o risco de atravessar o rio. O problema é que o fogo está em uma serra de difícil acesso por máquina, tipo um penhasco, esperamos chegar onde conseguimos combater’, termina.
É importante destacar que os primeiros focos de incêndio foram no canavial que pertence à usina, mas no município de Itiquira (MT). A empresa possui os próprios brigadistas, mas a situação perdeu o controle na quinta-feira (22), a ponto de matar um dos trabalhadores, o Paulo Henrique Pereira Souza, de 19 anos.
Por meio de nota, a Usina Sonora emitiu esclarecimento contando que, apesar dos esforços empreendidos pela equipe de brigadistas da empresa para conter as chamas, que tiveram início fora da área pertencente à usina, acabaram se alastrando e atingiram a plantação de cana-de-açúcar. Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.
Fonte: Msnews