Com participação de equipes da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e da Polícia Federal (PF), a sétima edição do Teste Público de Segurança da Urna atestou que as melhorias incorporadas pela Justiça Eleitoral inviabilizaram as investidas contra a urna eletrônica.
Os dois grupos haviam participados da primeira fase, realizada em 2023, e retornaram ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com sede em Brasília, na última sexta-feira (17).
O encerramento foi conduzido pelo secretário de Tecnologia da Informação do TSE, Júlio Valente, que classificou a segunda rodada de testes como extremamente bem-sucedida. “Os testes foram refeitos e nenhuma vulnerabilidade foi encontrada”.
O teste é o momento em que o TSE submete os sistemas eleitorais envolvidos nos processos de coleta e apuração dos votos ao exame público, para avaliação da segurança da urna eletrônica.
A equipe da UFMS repetiu dois testes. A primeira estratégia analisou o sistema de controle de acesso envolvendo a linguagem de programação Python no software JE-Connect, usado na transmissão dos dados para totalização (soma dos votos) no TSE. Já a segunda focou no subsistema de instalação e segurança.
Para impedir qualquer avanço, o tribunal corrigiu o comando e adequou a operação ao comportamento padrão, que restringiu a quantidade de tentativas de inserção de senhas. Também foi limitado os privilégios dos usuários para impedir acessos indevidos.
Nesta semana, os integrantes da PF replicaram três testes executados em 2023. No primeiro, a equipe detectou uma inconsistência no processo de inicialização da urna.
A PF ainda explorou um comportamento imprevisto que permitiu a possibilidade de acesso à área em que ficam os sistemas usados nos computadores que apoiam a preparação das urnas. O TSE aprimorou a segurança do sistema.