Ucrânia e Rússia trocaram 115 prisioneiros de guerra neste sábado (24), após uma negociação mediada pelos Emirados Árabes. Esta é a primeira troca realizada desde que a Ucrânia lançou sua ofensiva militar na Rússia neste mês.
O Ministério da Defesa russo confirmou a libertação de militares capturados na região de Kursk – eles foram para Belarus. Do lado da Ucrânia, o presidente Volodymyr Zelensky informou o retorno dos compatriotas e agradeceu aos Emirados Árabes por agir como intermediário no caso.
Esta foi a sétima troca do gênero desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022. Os Emirados Árabes, um parceiro próximo dos Estados Unidos no campo da segurança, tem mantido boas relações com Moscou durante a guerra, frustrando autoridades Ocidentais. O país também fortaleceu laços com Kiev.
Autoridades do país do oriente médio dizem que a habilidade de dialogar com um grande espectro de atores internacionais significa que eles podem mediar a cooperação entre diferentes partes e promover cooperação e segurança.
Desde que a guerra começou, os Emirados Árabes intermediaram a liberação de 1.788 prisioneiros, incluindo os libertados neste sábado.
No último 6 de agosto, a Ucrânia lançou um ataque surpresa à região russa de Kursk, o maior ataque ao território da Rússia por um estado estrangeiro desde a Segunda Guerra Mundial.
A Ucrânia afirma ter criado zona de proteção em uma região que Rússia utilizou para atacar alvos em territórios ucranianos.
Putin se reúne com chefes das Forças Armadas
Também neste sábado, o presidente russo Vladimir Putin realizou uma reunião com as principais autoridades militares sobre “contra-atacar as forças inimigas que invadiram o território de Kursk e as medidas para destruí-las”, segundo a assessoria de imprensa do Kremlin.
Em um vídeo divulgado pelo Kremlin, Putin recebeu relatórios de Valery Gerasimov e Sergei Rudskoy, chefes das forças armadas, além de conversar por telefone com comandantes das tropas envolvidas na invasão da Ucrânia.
Fonte: g1/ML