João Fantazzini, tutor de Joca, um cão que morreu tragicamente após ser enviado para um destino errado, afirmou que a caixa de transporte do animal estava erroneamente identificada.
Durante uma entrevista emocionante no programa “Mais Você” da TV Globo, apresentado por Ana Maria Braga, Fantazzini expôs os erros que levaram ao falecimento do seu pet.
A caixa estava marcada como “este é o cão Kiara” com destino a Manaus, um erro que desencadeou uma série de falhas subsequentes.
Fantazzini relatou que, ao invés de ser enviado para Sinop em Mato Grosso, Joca foi desviado para Fortaleza.
A viagem, que deveria durar apenas duas horas e meia, estendeu-se por oito horas, com o cão sendo exposto a temperaturas altas, sem supervisão veterinária adequada.
“Ele ficou assando naquela caixa. Era meu filho que estava ali dentro”, lamentou o tutor.
A resposta da Gol Linhas Aéreas sobre o incidente ainda estava pendente no momento da entrevista.
O erro não apenas evidencia falhas operacionais graves, mas também a falta de um protocolo consistente para o transporte de animais de grande porte, como Joca, que pesava 47 kg.
O caso de Joca destacou a urgente necessidade de revisão nas políticas de transporte aéreo de animais no Brasil, especialmente em voos que envolvem o porão de bagagens.
A morte do cão está sob investigação pela Delegacia do Meio Ambiente de Guarulhos, que procura esclarecer as circunstâncias e responsabilidades no triste acontecimento.
Fantazzini, devastado, compartilhou que sempre sonhou em ter um golden retriever por serem cães carinhosos e companheiros, e Joca foi exatamente isso e mais.
A perda gerou uma onda de solidariedade e questionamentos sobre como animais são tratados durante os transportes aéreos.
A Gol, em nota, admitiu a falha operacional e expressou seu pesar, afirmando estar prestando suporte ao tutor e investigando o ocorrido para evitar futuras tragédias.
O trágico evento levanta questões importantes sobre as práticas de transporte de animais e as regulamentações que as empresas aéreas seguem ou deveriam seguir para garantir a segurança e o bem-estar dos animais em trânsito.
CORREIO DO ESTADO