A tragédia climática que arrasa o Rio Grande do Sul desde o fim de semana, com temporais que causaram enchentes com 90 mortos e 1,3 milhão de pessoas afetadas, movimenta a Câmara Municipal de Campo Grande. Vereadores prometem fiscalização sobre a estrutura disponível para lidar com eventual catástrofe climática na Capital.
Membro da comissão de Meio Ambiente da Câmara, professor André (PRD), afirma que a Casa de Leis está programando uma visita à Defesa Civil do município.
“Nossa preocupação, por exemplo, é ver se a gente tem um fundo ambiental para esse tipo de situação, porque nós vamos ter esse problema. Aliás, nós já estamos tendo, não nesse grau. A gente está tendo, por exemplo, a questão do assoreamento do Lago do Amor”, disse.
O objetivo da fiscalização é saber se Campo Grande tem estrutura para suportar uma situação extrema causada por eventos climáticos, já que há a previsão de que situações assim ocorram com mais frequência em razão do aquecimento global.
Presidente da Comissão de Finanças e Orçamento da Câmara, Betinho (Republicanos) sugeriu investimentos direcionados à infraestrutura e Defesa Civil, com o objetivo de preparar o município para desastres ambientais.
“Vamos propor uma emenda à LDO para que possamos ter recursos disponíveis para uma melhor atuação da nossa Defesa Civil. Estamos vendo o que, infelizmente, aconteceu com nossos irmãos no Sul e sabemos que Campo Grande vem crescendo. Estamos com quase 1 milhão de habitantes e precisamos preparar nossa cidade. As emendas vão garantir uma previsão de recursos para isso”, disse Betinho.