Filipe Augusto de Brito Correa, 31 anos, vulgo “Bombom”, executado a tiros na manhã deste sábado (1º), no Jardim Batistão, em Campo Grande, tinha extensa ficha criminal. Conforme processos criminais, ele era traficante e envolvido com fação criminosa.
Filipe possuía diversas passagens pela polícia. A extensa ficha criminal tem início ainda na adolescência, com passagens por crimes de trânsito e porte de arma.
Em julho de 2012, já com 19 anos, Filipe foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. Na época, ele foi condenado a dois anos de prisão.
Em 2018 ele foi acusado novamente de tráfico de drogas, tendo, inclusive, um pedido de prisão preventiva. Dois anos depois, em 2020, ele voltou à cadeia pelo mesmo crime. Em 2022, recebe uma nova acusação por tráfico.
Filipe também aparece entre os denunciados por envolvimento com facção criminosa. Ele foi denunciado pelo Ministério Público como um dos traficantes que adquiria droga e tinha negócios com facção em Campo Grande.
A denúncia aconteceu no âmbito da Operação Ouro Branco, investigações realizadas pela Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), que se iniciaram em razão de ocorrências policiais anteriores onde foram identificados grupos de traficantes de drogas especializados, principalmente, no transporte de cocaína de Corumbá para Campo Grande.
O esquema e organização criminosa contava com divisão de tarefas e um quadro bem organizado de funções. Filipe foi identificado como “distribuidor”, ocupação responsável pela distribuição de drogas em média e pequena escala.
Assassinato a tiros no Batistão
Filipe foi assassinado a tiros, na manhã deste sábado (1º), na Rua Souto Maior, entre as ruas Fátima do Sul e Rio brilhante, no Jardim Batistão, em Campo Grande.
Testemunhas relataram que o suspeito estaria usando uma camiseta de time e fugiu em uma motocicleta. Ainda não há detalhes sobre a dinâmica e motivações do crime.
Ainda bastante assustados e temendo represálias, moradores não quiseram comentar sobre o assassinato. Pelo local há câmeras de segurança que podem ajudar a elucidar o crime.
A Polícia Civil já deu início às investigações. Até o momento, nenhum suspeito foi capturado.