A pesquisa informou aumento no número de domicílios com somente televisão de tela fina (de 838 mil para 883 mil) e diminuição no número de domicílios com somente televisão de tubo (de 83 mil para 57 mil)
Em pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira (16), indica que 92,6% dos domicílios em Mato Grosso do Sul tinham televisão em 2023.
Os estados do Rio de Janeiro (RJ) e do Rio Grande do Sul (RS) foram as unidades da federação que apresentaram as maiores proporções de domicílios com televisão (97,4% e 97,1%, respectivamente). Já Roraima apresentou a menor proporção, com 83,8%. No ranking nacional, MS apareceu em 12° posição.
Segundo dados do IBGEse comparado a 2022, houve aumento do número de casas com televisão. No entanto, a maioria dos estados teve uma queda na proporção de residências com TV. Apenas quatro estados apresentaram aumento proporcional: Acre (1,3%), Distrito Federal (0,6%), Santa Catarina (0,4%) e Rio de Janeiro (0,3%).
Lucro
Em relação ao rendimento médio mensal dos domicílios que possuíam televisão, em MS
foi de R$ 2.134, no ano de 2023. Na comparação com outras UFs, Mato Grosso do Sul apresentou o 6º maior rendimento, em primeiro lugar, o Distrito Federal figura em primeiro com (R$ 3.333,00), o Maranhão aponta em último, com rendimento de (R$ 985,00).
Tipos de televisão
A pesquisa também informou que em Mato Grosso do Sul, de 2022 para 2023, houve aumento no número de domicílios com somente televisão de tela fina (de 838 mil para 883 mil) e diminuição no número de domicílios com somente televisão de tubo (de 83 mil para 57 mil).
As telas finas vêm se manifestando desde 2016, quando os domicílios com televisão tela fina aumentaram 100,2%, e os domicílios somente com televisão de tubo reduziram 81,1%.
Em 2022, o Acre e Santa Catarina destacaram-se pelos altos percentuais de domicílios com apenas televisão de tela fina, com 96,2% e 96,1%, respectivamente. Em contraste, o Piauí teve a maior proporção de domicílios com televisão de tubo, atingindo 18,4%. Mato Grosso do Sul ocupou a 14ª posição tanto em relação ao percentual de domicílios com somente televisão de tela fina quanto àqueles com apenas televisão de tubo.
O rendimento médio mensal real domiciliar per capita foi superior nos domicílios com televisão de tela fina em comparação aos que tinham televisão de tubo. MS registrou o rendimento médio dos domicílios com televisão de tubo de R$ 1.206,00, totalizando 54,9% do rendimento dos domicílios com televisão de tela fina, que era de R$ 2.196,00.
No ano de 2023, foram estimados 812 mil domicílios em Mato Grosso do Sul com recepção de sinal analógico ou digital de televisão aberta, correspondendo a 84,4% dos domicílios com televisão no estado. Isso colocou Mato Grosso do Sul na 22ª posição nacional.
O estado do Espírito Santo teve o maior percentual de domicílios com esse tipo de recepção, com 93,4%, enquanto Mato Grosso apresentou o menor percentual, com 77,6%. Aproximadamente 131 mil domicílios em Mato Grosso do Sul não tinham TV com recepção de sinal analógico ou digital.
No que diz respeito ao rádio, cerca de 503 mil domicílios em Mato Grosso do Sul, ou 48,4%, possuíam um rádio em 2023, posicionando o estado na 16ª colocação nacional. O maior percentual foi registrado no Rio Grande do Sul, com 68,7%, enquanto Acre e Roraima apresentaram os menores percentuais, com 26,5% e 32,5%, respectivamente.
No setor rural de Mato Grosso do Sul, 57,6% dos domicílios tinham rádio, superando o setor urbano, onde o percentual era de 47,5%.
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