A demissão de Tite do comando do Flamengo, antes da semifinal da Copa do Brasil contra o Corinthians, reflete uma pressão crescente nos bastidores do clube. A derrota na Libertadores e a sequência de jogos sem vitórias elevaram a insatisfação com o trabalho do treinador, que, embora tenha começado com prestígio ao conquistar o Carioca, viu a equipe enfrentar uma queda de desempenho a partir de agosto.
Mesmo após a vitória apertada contra o Athletico-PR, a diretoria não se sentiu convencida de que a equipe tinha reencontrado o bom futebol. A falta de sintonia entre jogadores e comissão técnica foi um fator decisivo, evidenciada pela rápida saída de Tite da coletiva após o jogo.
Com isso, a diretoria decidiu que o jogo contra o Athletico-PR seria uma “última chance”, mas a insatisfação persistiu. O presidente Rodolfo Landim e o vice Marcos Braz se reuniram e, após conversas, optaram pela mudança no comando técnico para tentar revitalizar o ambiente e o desempenho do time em um momento crítico da temporada. A decisão foi comunicada a Tite de forma direta e oficializada logo em seguida.