A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada hoje pelo IBGE, revelou que a taxa de desocupação em Mato Grosso do Sul (MS) aumentou para 5,0% no primeiro trimestre de 2024, um ponto percentual acima do trimestre anterior. Com esse resultado, MS caiu da quarta para a quinta menor taxa de desocupação do país, ficando atrás de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%), Santa Catarina (3,8%) e Paraná (4,8%). A Bahia registrou a maior taxa, com 14,0%.
Em Campo Grande, capital de MS, a taxa de desocupação foi de 4,4%, a menor entre as capitais brasileiras. Apesar do aumento de 1,8 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, a capital sul-mato-grossense ainda apresenta um cenário mais favorável do que Florianópolis (SC), com 5,1%.
Emprego no setor privado apresenta estabilidade
No primeiro trimestre de 2024, a força de trabalho em MS era composta por 1,48 milhão de pessoas, das quais 1,41 milhão estavam ocupadas e 74 mil desocupadas. O número de empregados no estado caiu 3,4% em relação ao trimestre anterior, totalizando 1,02 milhão de pessoas. Entre os empregados no setor privado, 725 mil tinham carteira assinada, enquanto 161 mil trabalhavam sem registro formal, números que se mantiveram estáveis em comparação com o trimestre anterior.
Setor público e trabalhadores domésticos também mostram estabilidade
O setor público empregava 207 mil pessoas, registrando estabilidade tanto no número de empregados com carteira assinada quanto sem carteira. Entre os trabalhadores domésticos, a situação também foi estável em relação aos trimestres anterior e do ano passado.
Empregadores e trabalhadores por conta própria em queda
O número de empregadores em MS caiu 18,4% em relação ao mesmo trimestre de 2023, totalizando 71 mil pessoas. Já a população que trabalha por conta própria permaneceu estável, com 298 mil trabalhadores, mas registrou uma queda de 6,7% em comparação ao mesmo período do ano passado.
Taxa de informalidade é a sexta menor do Brasil
A taxa de informalidade em MS ficou em 33,2%, a sexta menor entre as Unidades Federativas. Esse índice considera trabalhadores sem carteira assinada, empregadores e trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ, e trabalhadores familiares auxiliares.
Rendimento médio real se mantém estável
O rendimento médio real habitual em MS foi de R$ 3.284,00 no primeiro trimestre de 2024, considerado estável em relação aos trimestres anterior (R$ 3.345,00) e do mesmo período de 2023 (R$ 3.307,00). O estado tem o oitavo maior rendimento médio do país, com destaque para o Distrito Federal (R$ 4.914,00) e São Paulo (R$ 3.712,00).
Cenário nacional
No Brasil, a taxa de desocupação foi de 7,9% no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 0,4 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Apesar disso, houve uma queda de 0,9 ponto percentual em relação ao mesmo período de 2023 e de 3,2 pontos percentuais em comparação ao primeiro trimestre de 2022.
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