Senadora por Mato Grosso do Sul, Soraya Thronicke (Podemos) pode ser a única mulher a disputar a presidência do Senado em 2025. Isso porque o PSD não apoiou a candidatura da senadora Eliziane Gama (PSD-MA) ao cargo na Mesa Diretora do Senado.
A assessoria de comunicação de Soraya confirmou que a senadora segue na disputa pela presidência do Senado. Assim, destacou que a presidente nacional do partido, Renata Abreu, apoia o nome da senadora sul-mato-grossense ao cargo.
Contudo, lembrou que alguns senadores do Podemos apoiarão outro candidato à presidência: Davi Alcolumbre (União-AP).
Mulheres na disputa
Soraya teria companhia feminina na disputa pela cadeira de presidente do Senado. Eliziane assumiu publicamente que estava à disposição para concorrer pelo PSD ao cargo.
Porém, o partido decidiu por não lançar a candidatura da senadora. “A bancada do PSDB no Senado, em reunião conjunta, realizada no último dia 12 de novembro, decidiu não lançar candidatura própria para disputar a presidência do Senado”, informou o PSDB.
Portanto, Soraya seguirá como única mulher na disputa pela presidência do Senado. Vale lembrar que há tempo para nova colega parlamentar colocar o nome na corrida à presidência, já que as eleições acontecem em fevereiro de 2025.
Sobre apoio do PSD ou outros partidos, a assessoria de Soraya disse que não há informações até o momento. A bancada feminina do Senado conta com 16 senadoras, que poderão ser aliadas da parlamentar de MS.
Candidatos
Além de Soraya, concorrem ao cargo de presidente do Senado os parlamentares Davi Alcolumbre (União-AP) e Marcos Pontes (PL-SP). Alcolumbre já comandou o Senado entre 2019 e 2021.
Agora, tenta voltar à presidência e tem apoio do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Três bancadas já teriam confirmado voto para Alcolumbre: PP com sete senadores, PSB com quatro parlamentares e PDT com três senadores.
Com os outros sete senadores do União Brasil, Alcolumbre já teria 21 votos. Em outubro, Marcos Pontes anunciou que concorrerá à presidência.
No anúncio, Pontes afirmou que a decisão de concorrer é independente de apoio partidário ou articulações.