Sete meses após a morte da jovem Júlia Áurea dos Santos, 20 anos, encontrada morta em uma piscina durante uma festa realizada no bairro Tijuca, em Campo Grande, a Polícia Civil informa detalhes sobre as investigações e possível afogamento acidental.
Segundo o delegado Camilo Kettenhuber, os elementos iniciais colhidos pela equipe apontam para um possível afogamento acidental. No entanto, o delegado responsável pelo caso destacou que ainda é cedo para descartar outras possibilidades.
“A suspeita inicial é de que ocorreu um afogamento acidental, para o qual não concorreram outras pessoas. Mas ainda faltam laudos periciais para descartar as demais hipóteses menos prováveis”, informou.
O caso
Júlia morreu afogada em uma piscina durante uma confraternização em uma casa de festas no bairro Tijuca, em Campo Grande. O caso aconteceu na madrugada de 11 de setembro do ano passado.
Conforme o Corpo de Bombeiros Militar, que atendeu o caso, a equipe realizou todos os procedimentos e, apesar de várias tentativas de ressuscitação, não tiveram êxito, sendo constatada a morte da jovem.
Amigos pedem justiça pela morte de Júlia. Pessoas conhecidas apontam incoerência em informações repassadas sobre afogamento e dizem que a história está mal contada.
Pelas redes sociais, vários amigos da jovem comentaram sobre a tragédia e pediram esclarecimentos. A hastag #JustiçapelaJúlia foi levantada pelos amigos que organizam até a confecção de camiseta em homenagem a jovem.
Em um áudio enviado a redação, um rapaz fala sobre a morte de Júlia e diz que os jovens que a acompanhavam na casa cometeram o crime.