O Grupo Especial de Combate à Corrupção (Gaeco), deflagrou nesta terça-feira (13), a operação “Velatus” que investiga um esquema de corrupção em Terenos, onde servidores fraudavam licitações no setor administrativo.
A apuração da investigação, feita pelo Ministério Púbico de Mato Grosso do Sul (MPMS), por intermédio da 1ª Promotoria de Justiça de Terenos, resultou em nove mandados de busca e apreensão na cidade, cinco na Capital e um em Santa Fé do Sul, no Estado de São Paulo. Outro mandado de prisão preventiva foi expedido em Campo Grande.
Conforme as evidências, o grupo criminoso, que conta com a participação de servidores públicos municipais, usava pessoas jurídicas existentes, além de CNPJS sem qualquer tipo de experiência, estrutura e capacidade financeira. Houve desvio de dinheiro público reservado para execução dos contratos celebrados.
Velatus vem do latim e significa “velado”, fazendo alusão à forma de atuação dos investigados que agiram de forma desleal e velada para praticar crimes contra a Administração Pública da cidade.
O Correio do Estado entrou em contato com a prefeitura de Terenos para esclarecer a situação e a nota oficial encaminhada lista os seguintes fatos:
“A Prefeitura de Terenos comunica que tomou conhecimento do fato na manhã desta terça-feira, 13 de agosto, e diante dos acontecimentos esclarece:
- Todos os contratos firmados entre empresas e a administração municipal são feitos de forma legal e obedecendo as leis vigtentes no país;
- Sobre a investigação que culminou na operação, a prefeitura informa que abrirá sindicâncias para apurar possiveis irregularidades nos contratos e o suposto envolvimento de servidores públicos;
- A Prefeitura de Terenos se coloca a disposição dos orgãos competentes para auxiliar, no que for necessário, as investigações.
Cabe esclarecer que a administração de Terenos preza pela lisura em todas as suas ações e que os contratos firmados até agora foram aprovados pelos orgãos de fiscalização estaduais”, finaliza o documento.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) informou que as licitações sob investigação envolvem obras públicas, de construção e reforma. Os os valores desviados ainda estão sendo apurados.
Fonte: Correio do Estado