Considerado um dos principais expoentes do samba-jazz, o carioca morava em Los Angeles
O músico Sergio Mendes morreu nesta sexta-feira (6) aos 83 anos. Um dos principais expoentes do samba-jazz, o carioca morava em Los Angeles, nos EUA (Estados Unidos da América) com a família. A causa da morte não foi revelada.
Mendes morreu em Los Angeles, onde vivia com a mulher, a cantora Gracinha Leporace. Eles estavam casados há mais de 50 anos.
Ele deixa a esposa e cinco filhos. Ainda não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento.
Mundialmente conhecido, ele ganhou um Grammy, dois Grammys latinos, e foi indicado ao Oscar em 2012 pela música “Real in Rio”, do filme “Rio” (2011).
As origens da carreira de Mendes começam na cena do samba-jazz carioca dos anos 1950 e 1960, onde colaborou com Tom Jobim, Vinicius de Moraes e Baden Powell, entre outros. Se mudou para os EUA em 1964, para fugir da ditadura militar, e por lá formou o grupo Sérgio Mendes & Brasil 66, que ajudou a popularizar a bossa nova no mundo inteiro
O álbum “Herb Alpert Presents Sergio Mendes & Brasil ’66” de 1966 ganhou disco de platina, e sua música “Mas Que Nada” — originalmente composta por Jorge Ben, mas que se tornou um de seus maiores sucessos — foi posteriormente regravada com o Black Eyed Peas, em 2006.
Nas décadas seguintes ele ainda gravou outros hits, como “The Look of Love”, “Fool on the Hill” (regravação dos Beatles, aprovada pelo próprio Paul McCartney), “Never Gonna Let You Go”.
O último álbum do músico foi In the Key of Joy (2020).