A semana começou com indefinição, mas terminou com novas mudanças na Câmara de Campo Grande. A briga judicial entre os suplentes de Claudinho Serra (PSDB) resultou com o Gian Sandim (PSDB) levando a melhor e tomando posse do cargo de vereador da Casa de Leis.
Sandim era o 8º suplente de Claudinho e ocupou o lugar de Lívio Leite, o Dr. Lívio (União Brasil), o qual, participou de apenas duas sessões da Casa de Leis, após, na sexta-feira (24), uma liminar declarar como nula o termo de posse de Lívio.
O prazo era de 48 horas para a Câmara empossar Sandim, mas o presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o Carlão do PSB, diz ter sido notificado apenas na última segunda-feira (27). Sendo assim, o prazo terminou na quarta-feira (28), quando o 8º suplente de Claudinho Serra tomou posse.
Dr. Lívio ocupava temporariamente a cadeira de Claudinho Serra, que ficou preso por 23 dias por suspeita de corrupção na Prefeitura de Sidrolândia. Após ganhar liberdade em 26 de abril, apresentou atestado médico de 30 dias e, posteriormente, um pedido de afastamento de 120 dias. Serra deve retornar às atividades na Casa de Leis apenas em setembro, um mês antes das eleições de 2024.
Assim, Dr. Lívio ocupou a cadeira na Casa de Leis por dois dias antes da nova decisão da Justiça Estadual, proferida pelo juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, Claudio Müller Pareja, na última quarta-feira (22).
O magistrado ainda determinou que os outros suplentes do PSDB com melhores colocações que Gian Sandim sejam incluídos como polo passivo do processo, pela seguinte ordem: Lívio Viana de Oliveira Leite (3º), Elias Longo Júnior (4º), Wellington de Oliveira (5º), Antônio Ferreira da Cruz Filho (6º) e Maria Aparecida de Oliveira do Amaral (7º).
Briga na Justiça por vaga de Claudinho
Ao todo, três suplentes recorreram à Justiça para ficar com a vaga de Claudinho Serra, além de Lívio, que conseguiu aval para ser empossado. Gian Sandim (PSDB) e Wellington de Oliveira (PSDB) também apresentaram pedidos à Justiça.
A disputa judicial aconteceu porque Lívio deixou o PSDB e se filiou ao União Brasil durante a janela partidária. No entanto, outros suplentes que permanecem no PSDB argumentaram que a fidelidade partidária não contemplaria suplentes, apenas vereadores com mandato ativo.