O corpo do que provavelmente deve ser um macaco-bugio foi encontrado no vão da telha da residência de uma moradora de 94 anos, no Parque Residencial Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. O animal, que pode ter morrido há alguns dias, gerou forte odor e desconforto à proprietária e vizinhos. Além disso, há o temor de risco de doenças, já que a retirada do cadáver ainda não foi realizada.
A moradora estava em sua casa quando o macaco-bugio foi encontrado, foi forçada a se afastar da residência e se hospedar com uma filha, devido ao mau cheiro.
Segundo o presidente da Associação de Moradores, Janio Macedo, esse não é um caso isolado. O bairro tem a presença constante de animais silvestres, dada a proximidade com área de mata, mas a falta de manutenção em alambrados que cercam a área facilita o acesso dos animais à zona urbana.
Além disso, há o agravante da alimentação inadequada fornecida por algumas pessoas, o que atrai os animais para dentro do bairro, comprometendo inclusive a saúde e alterando o comportamento natural dos animais. “Semana passada, um enorme tamanduá estava perambulando pelas ruas. Já registramos até antas e macacos-prego por aqui. Agora, os macacos bugios estão vindo para as ruas”, afirmou Macedo.
Ainda segundo o presidente, a CCZ (Companhia de Controle de Zoonoses), a Polícia Militar Ambiental (PM Ambiental) e a empresa Solurb, responsável pela limpeza urbana, negaram retirar o animal morto.
A reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Solurb, a PMA (Polícia Militar Ambiental) e o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) questionando a responsabilidade pela retirada do animal morto. Até o momento desta publicação, não obtivemos retorno. O espaço segue aberto para posicionamentos.
Jogo de empurra entre os órgãos
Seguindo outra recomendação, a pessoa procurou a Ouvidoria da Saúde, que, por duas vezes, a encaminhou para a Polícia Militar Ambiental (PMA), sugerindo que fosse esse o órgão responsável. Após entrar em contato com a PMA, a pessoa foi direcionada de volta à Solurb, sendo informada de que a empresa ainda não era a responsável pela remoção.
Sem opções, a pessoa retornou à Solurb 48 horas depois, mas recebeu a mesma resposta negativa. Tentou ainda solicitar ao Corpo de Bombeiros que, embora não fosse o órgão responsável pela remoção, se dispôs a prestar orientações. Assim, retornaram a ligação fornecendo o contato do CCZ novamente. No entanto, quando a pessoa ligou para o CCZ, recebeu a mesma resposta: não era de sua responsabilidade.
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