Leonardo Rodrigues Vieira, 30 anos, morto em confronto com a Polícia Militar, no sábado (10), estava mantendo a esposa em cárcere privado, segundo relato da própria vítima aos militares de Itaporã, a 225 quilômetros de Campo Grande.
De acordo com o boletim da PM, os agentes foram acionados pela sogra de Leonardo, que relatou sobre a briga do casal e suspeitou que o genro estivesse armado. Ao chegarem ao local, os policiais foram recebidos pela comunicante, que levou a equipe até os fundos do terreno onde o casal morava.
A jovem saiu chorando da residência no momento em que os policiais entraram. Em seguida, o segurança apareceu segurando uma arma de fogo. Mesmo após ordem para soltar o armamento, ele não obedeceu e continuou com a arma em punho. Diante da ameaça, os policiais efetuaram disparos para neutralizá-lo.
Mesmo atingido inicialmente, o agressor permaneceu em pé, sendo necessário novo disparo. Após ser atingido novamente, ele caiu sobre um sofá. A equipe médica foi acionada e confirmou a morte ainda no local.
A mulher contou à polícia que era mantida em cárcere privado e que sofria ameaças constantes, inclusive contra o filho, enteado do agressor. Ela revelou ainda que Leonardo costumava andar armado dentro de casa e que já havia tentado pedir medida protetiva anteriormente, mas desistiu por medo.
Durante buscas no imóvel, foram apreendidas duas armas de fogo tipo revólver, uma pistola, munições, um soco-inglês e um coldre, guardados em um cofre sob o colchão.
A Perícia Técnica esteve no local, assim como o comando da Força Tática. O caso será investigado pela Polícia Civil de Itaporã.