Secretário de Adriane Lopes confessou ser ‘central de propinas’ em Dourados

As confissões do secretário Darci Caldo, um dos mais influentes da gestão da prefeita Adriane Lopes em Campo Grande, são de embrulhar o estômago. Ele revelou participação no escândalo exposto pela Polícia Federal em 2010 e detalhou que atuou como uma central de propinas, segundo a própria PF. Diante das revelações e das fartas provas policiais, não restou outro caminho a Darci senão confessar o esquema criminoso.

Na condição de secretário de Governo, durante a gestão do falecido prefeito Ari Artuzi, as propinas exigidas de empreiteiras recaíam sobre ele e eram repassadas ao chefe do Executivo.

Em um trecho divulgado pela Polícia Federal, Darci teria recebido dois milhões de reais de três empreiteiras no período em que chefiou a pasta. O hoje prestigiado secretário da gestão Adriane chegou a escapar da acusação de formação de quadrilha — o que poderia ter elevado significativamente sua pena — e foi condenado a nove anos pela vara criminal.

A condenação de Darci ocorreu dois anos antes de sua nomeação como secretário pela prefeita, e foi amplamente divulgada. Ou seja, era de conhecimento público que a “flor” não era indicada a ser cheirada — mas foi.

A própria sentença narra um dos crimes atribuídos ao secretário: ele e o então prefeito exigiram R$ 80 mil de uma empresa de informática ainda durante a campanha eleitoral. Depois que Artuzi tomasse posse, a firma ainda teria de pagar 50 mil por mês para manter o contrato com a gestão.

Apesar da ampla gama de indícios de corrupção, Darci recorre da sentença judicial, buscando reverter os desdobramentos legais do caso.

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