A bovinocultura de corte paulista enfrenta desafios e se adapta às novas tendências. Painéis realizados nos municípios de Tupã, Adamantina e Itapetininga, com apoio da Confederação Nacional de Agricultura e do Departamento Econômico da Federação da Agricultura de São Paulo (Faesp). destacaram diferentes estratégias regionais. Em Adamantina, a recria e engorda de fêmeas é a principal atividade, enquanto em Itapetininga a produção e venda de garrotes lidera. Em Tupã, apesar da redução na margem de lucros devido à suplementação mineral, a criação de bezerros para venda permanece relevante.
Segundo Thiago Rocha, assessor técnico do projeto Campo Futuro, os painéis são essenciais para entender os custos de produção e a rentabilidade das atividades agropecuárias, ajudando no planejamento e na tomada de decisões dos produtores. Os painéis contaram com a participação de técnicos do Cepea/Esalq-USP e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) via videoconferência.
O presidente da Faesp, Tirso Meirelles, destacou a importância desse trabalho para conhecer o campo paulista e desenvolver políticas públicas específicas que atendam às demandas dos produtores. Os dados apresentados mostram a sustentabilidade da pecuária paulista na adaptação a novos mercados, reforçando a qualidade dos animais e a melhoria genética do rebanho.