Com a proximidade do segundo turno em Campo Grande e Debate Midiamax nesta segunda-feira (21), as candidatas à prefeitura seguem com agendas na campanha eleitoral. Postulante ao cargo, Rose Modesto (União Brasil) garantiu em campanha que vai acabar com as filas na saúde e nas Emeis.
“É o meu sonho poder ajudar a transformar a vida das pessoas que estão sofrendo na cidade. Você que está doente e está nessa fila de mais de 70 mil por consulta com especialista, exame ou cirurgia; você que perdeu a esperança porque um familiar ou amigo morreu nessa fila, o que me move é o desejo de transformar esse tipo de situação”, começou Rose.
A candidata a prefeita se comprometeu a, já nos 100 primeiros dias de gestão, começar a diminuir a dor dessas famílias. “Vamos entrar nos hospitais da cidade com mutirões de cirurgias e exames”, contou. E, com a Central de Compras na Sesau fazendo compras só para a saúde, Rose garantiu que não faltarão mais remédios nos postos.
Outras propostas
Outra preocupação é desfavelar a cidade. “Campo Grande tem mais de 60 favelas, mais de 40 mil pessoas vivendo embaixo de um barraco de lona, sem um banheiro digno para usar”, lamentou.
Com o programa “Sai da Lona”, Rose garantiu que vai iniciar o desfavelamento da capital e construir 4 mil casas-embrião, com sala-cozinha integradas, banheiro e acabamento básico. Os beneficiados vão receber a casa com luz, esgoto, água, isenta de IPTU e com habite-se.
Já o programa “Morando Legal” traz a proposta central de habitação popular e vai atender quem quer sair do aluguel e pode pagar pela casa própria. A proposta é entregar 2 mil casas, com recursos do governo federal e contrapartida do município.
Com o apoio de especialistas, Rose diz que vai investir também em asfalto de maior qualidade. “Acabamos de ter aqui uma chuva de 30 minutos que levou o asfalto todo esfarelado, foi embora o dinheiro de pessoas que não têm um bom governo. Governo que não tem responsabilidade de compreender que dinheiro público precisa ser bem administrado”, avaliou.
Sobre os corredores de ônibus com paradas em meio a avenidas e ruas movimentas, Rose pretende dar fim a iniciativa. “Projeto mal feito. A obra está matando gente, matando o comércio, eu vou tirar tudo”, afirmou.
Ela ainda se mostrou inconformada com a falta de postura da atual gestão em cobrar do consórcio responsável pelo transporte público o cumprimento do contrato.
“Temos mais de quatro mil pontos de ônibus na cidade e quase 50% não são cobertos, a frota de ônibus está vencida e incompleta e pagamos a sétima tarifa mais cara. Se o consórcio não cumprir sua parte, vamos fazer nova licitação”, avisou a candidata.
Rose contou ainda sobre o projeto de ligar a cidade de ponta a ponta com quatro novas vias e com a implantação de 4 novos terminais. E afirmou que não sua gestão a “onda verde” vai funcionar.