Após reunião com União Brasil, ao Correio do Estado, Rose Modesto confirmou que o partido já decidiu seu nome como pré-candidata na disputa da corrida pelo Executivo de Campo Grande.
Atualmente ela chefia a Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) e, diante do acordo em videoconferência com a Executiva Nacional do partido ela deixará posteriormente o cargo para concorrer ao pleito.
“A partir de agora eu vou buscar dialogar com os partidos, lógico, a gente respeita os partidos que têm pré-candidatura, o MDB, o PT, o PP, mas mesmo assim eu vou dialogar com todos, até porque o registro de candidatura é só em julho e até lá eu vou buscando as alianças”, confirmou.
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Ainda, Rose confirma que, a pedido da equipo do Governo e de governadores do Centro-Oeste, ela permanecerá um período ainda na Superintendência, pelo menos “até o final de abril, começo de meio”, cita.
“A data para se compatibilizar, no meu caso, é 4 de junho, mas nós vamos ficar um período a mais… e vamos sair antes também, ficam uns dias mais, mas sai antes”, complementa ela.
Caminho das pedras
Considerada “terceira via” na disputa da prefeitura de Campo Grande, que ao lado de Dourados figuram como os maiores colégios eleitorais de Mato Grosso do Sul – como adiantado pelo Correio do Estado – a disputa que estava entre a atual prefeita Adriane Lopes (PP) e o deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), agora ganhou a incômoda presença da ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).
Além disso, Rose terá pela frente as popularidades do atual governador Eduardo Riedel e do ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente estadual do PSDB, trabalhando pela pré-candidatura de Beto Pereira.
Do outro lado, a titular da Sudeco ainda terá de driblar a popularidade da senadora Tereza Cristina (PP-MS), que foi a mais votada nas eleições gerais de 2022, com 829.149 votos, ou seja, 60% dos votos válidos, e a influência da parlamentar junto aos bolsonaristas da Capital.
Ao seu favor, Rose Modesto tem a baixa rejeição em Campo Grande e o fato de ter mais “chão” nos bairros da periferia da Capital, onde está a maioria dos eleitores campo-grandense, do que os dois adversários – Adriane Lopes e Beto Pereira.
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