Em sabatina, realizada pelo Grupo Capital FM de Comunicação, na manhã desta sexta-feira (30), a candidata a prefeita Rose Modesto (União Brasil) se comprometeu a fazer uma gestão eficiente e “dar fim a gastança” na prefeitura da Capital. Ela ainda reforçou o compromisso de tirar quatro mil famílias que residem em situação de vulnerabilidade nas 55 favelas da Capital.
Segundo o Relatório Geral Fiscal da prefeituraentre 2017 e 2023, a receita corrente líquida de Campo Grande cresceu 62,8%. Porém, no mesmo período, houve aumento da 75,5% da despesa bruta com pessoal, saindo R$ 1,66 bilhões, em 2017, para 2,91 bilhões, em 2023.
“Ninguém pode gastar mais do que ganha. A prefeitura virou cabide de emprego. Precisamos de gestão eficiente, transparente e, ao mesmo tempo, investir em tecnologia e diminuir a burocracia. Com isso, vamos recuperar a capacidade de atrair indústrias”, defendeu Rose Modesto.
Nos últimos anos, Campo Grande vem perdendo empresas para o interior do Estado, mas acumula responsabilidades. “Temos pouco mais de 900 mil habitantes e mais de 1,5 milhão de cartões do SUS”, explicou a candidata a prefeita sobre a demanda do interior na saúde da Capital.
“Estamos perdendo oportunidades, vou procurar o governador, pedir seu apoio, tenho certeza de que ele não vai virar as costas para Campo Grande”, disse Rose. “Temos muito trabalho pela frente para arrumar a casa. Precisamos fechar a torneira da gastança, promover inovações para tirar a cidade do atraso e voltar a ter recursos para investir em saúde, educação, habitação entre outras áreas.”, completou.
Exceto Lona
Preocupada com as 55 favelas de Campo Grande, Rose vai ampliar programas habitacionais e criar o ‘Sai da Lona’ para promover o desfavelamento da Capital, atender pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social, principalmente mulheres vítimas de violência.
O projeto oferecerá, gratuitamente, 4 mil unidades de 25 metros quadrados, com banheiro e cozinha integrada à sala. O ‘Sai da Lona’ será custeado com recursos de tributos com desvinculação de receitas da emenda constitucional 132/2023.
“Sei o que é morar num lugar sem banheiro e tem muita gente assim em Campo Grande. A prefeitura tem um orçamento de R$ 6,4 bilhões, temos condições de oferecer uma vida mais digna a essa gente, tirar essas pessoas de baixo da lona, afastar delas o medo da chuva invadir”, comentou. “Com minha experiência em Brasília, sei como fazer, sei na porta de quem bater para buscar os recursos”, completou Rose.
Sobre saúde, a candidata destacou a importância da prevenção e da tecnologia para agilizar os serviços e reduzir a espera do cidadão. “Fortalecendo a atenção primária, valorizando o agente de saúde, que sabe onde estão os doentes, vamos fazer prevenção, reduzir a superlotação das UPAs e melhor de tudo: salvar vida”, afirmou.
Também são metas emergenciais de Rose repactuar os leitos de hospitais para acabar com a superlotação das UPAs e abrir uma central de compras na Sesau para o medicamento chegar mais rápido aos postos de saúde.
Para desafogar a fila de por consultas e exames, a candidata a prefeita vai realizar mutirões e investir na telemedicina, com a implantação de 14 postos de atendimento nas sete regiões da cidade.
Por mais segurança em Campo Grande, Rose vai fortalecer a Guarda Civil Metropolitana e usar o mapa da criminalidade para saber exatamente onde agir. “Vamos ver onde os índices são mais altos e lá instalar tótens para monitorar as regiões mais perigosas da cidade”, contou.
Ao mesmo tempo, a candidata vai intensificar as rodas nas sete regiões de cidade, promover ações de prevenção e reestruturar a guarda, com mais viaturas, motos e equipamentos.