Na esteira do êxito do evento Perifeirarte em Rio Verde do Mato Grosso, a prefeitura local anuncia a implementação de um Programa Municipal de Políticas para o Movimento Comunitário. O Perifeirarte, recentemente concebido pela Subsecretaria de Assuntos Comunitários, desempenhou um papel crucial ao oferecer formação contínua sobre cidadania, associativismo, cooperativismo e orientações legais.
Gonzaga Fernandes de Oliveira, servidor municipal com mais de duas décadas de experiência e agora coordenador do programa, enfatiza a importância dos líderes comunitários na integração entre os diversos poderes. Ele destaca que esse papel é fundamental para levar as necessidades de cada setor da sociedade ao poder público.
“É muito importante ter um líder comunitário que possa realizar essa integração entre os poderes. Essa talvez seja a maneira mais eficaz de concretizar e levar as necessidades de cada setor da sociedade ao poder público”, explica.
Durante o curso de formação ministrado pela Subsecretaria durante o Perifeirarte, Gonzaga adquiriu conhecimentos que complementaram sua vasta experiência nas associações de bairro. Ele ressalta a importância do Programa de Políticas Públicas para o Movimento Comunitário como um marco inicial para o desenvolvimento de Rio Verde.
O Perifeirarte, realizado entre os dias 27 e 29 de novembro, proporcionou formação contínua abordando temas como cidadania, associativismo, cooperativismo e aspectos jurídicos. Jairo Luiz Silva, subsecretário de Políticas Públicas para Assuntos Comunitários, destaca que o município compreendeu a relevância do movimento comunitário após a ação da Subsecretaria.
“Isso demonstra a preocupação e a sensibilidade do poder público municipal com a importância e a relevância do movimento comunitário em Mato Grosso do Sul, pois é o movimento que define o que acontece na periferia, organizando e sistematizando as principais demandas.”
O prefeito de Rio Verde, Réus Antônio Sabedotti Fornari, destaca a importância do envolvimento da sociedade na construção de uma cidade participativa.
“Às vezes, as pessoas acreditam que a Prefeitura tem que fazer tudo, mas não é assim. Temos que fazer a nossa parte, e a sociedade também precisa fazer a dela. Quando todos participam dessa construção, todo mundo ganha. A cidade só é construída e válida quando é participativa, e quando a sociedade está junto”, ressalta.