Em Ladário, a cota do rio atingiu 37 cm após um aumento de 32 cm nos últimos 14 dias
O Rio Paraguai tem apresentado uma leve subida em seu nível, impulsionada pelas chuvas recentes na região do Pantanal. Contudo, as cotas registradas nas principais estações de monitoramento ainda permanecem abaixo do esperado para o período, de acordo com o 49º Boletim de Monitoramento Hidrológico da Bacia do Alto Paraguai, divulgado nesta quarta-feira (4), pelo SGB (Serviço Geológico do Brasil).
Em Ladário, a cota do rio atingiu 37 cm após uma elevação de 32 cm nos últimos 14 dias. Apesar da subida, o nível atual está bem abaixo da mediana histórica de 1,35 m para esta data. Em Forte Coimbra, no município de Corumbá, o cenário também é preocupante: a cota subiu apenas 10 cm, alcançando -98 cm, enquanto o esperado seria 47 cm. Já em Porto Murtinho, o rio oscila na marca de 1,23 m, distante da média histórica de 2,77 m.
Mesmo com a previsão de chuvas de 56 mm para a próxima semana, a recuperação dos níveis do rio deve ser limitada. “Considerando os anos mais críticos do histórico, como referência, é provável que Ladário se mantenha abaixo de 100 cm até a segunda quinzena de dezembro”, aponta o boletim do SGB.
Condições de outros rios e influência das chuvas
Nas áreas próximas às nascentes do Rio Paraguai, como nas estações de Barra do Bugres (MT) e Cáceres (MT), os níveis seguem dentro da normalidade para a época do ano. O mesmo panorama ocorre nos rios Cuiabá, Aquidauana e Miranda. A situação mais estável no Rio Cuiabá, por exemplo, é atribuída à regularização das vazões promovida pela Usina Hidrelétrica Manso.
A manutenção de níveis baixos no Rio Paraguai é motivo de preocupação para o ecossistema do Pantanal e para atividades econômicas na região, como o transporte fluvial e o turismo. Períodos prolongados de seca podem comprometer a biodiversidade local, enquanto as oscilações no nível do rio dificultam a navegação comercial.
Embora o retorno gradual das chuvas traga esperança de recuperação, o cenário atual exige atenção. O monitoramento contínuo, aliado a políticas de preservação ambiental e gestão hídrica, será essencial para mitigar os impactos da crise hídrica na bacia do Rio Paraguai.
Por Roberta Martins
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