Governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel participou nesta sexta-feira (15) do Urban 20 (U20), no Rio de Janeiro, como representante de todos os governadores e estados do Brasil. O evento é um fórum dos prefeitos do G20 (grupo formado pelos ministros de finanças e chefes dos bancos centrais das maiores economias do mundo, e dois órgãos regionais, a União Africana e a União Europeia).
Na ocasião, Riedel destacou a importância da constituição do Conselho das Federações. “No Mato Grosso do Sul a gente não concebe conduzir o Estado sem a presença dos 79 municípios. Somos um estado pequeno em número de municípios, mas esta capacidade de ouvir, discutir, e principalmente endereçar soluções é o que tem feito a diferente para o nosso desenvolvimento”, disse o governador.
Escolhido pela FNP (Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos), ABM (Associação Brasileira de Municípios), Fórum Nacional de Governadores e Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República para representar os demais governadores do país, Riedel também falou do enfrentamento às mudanças climáticas.
“Trago dois grandes exemplos, o primeiro é em relação as queimadas no Pantanal. Falou-se no mundo inteiro sobre os incêndios no Canadá, na Europa, essa onda de calor que assolou a Austrália também, e não foi diferente no Centro-Oeste brasileiro, e em especial no Pantanal. A capacidade de articulação da União, do estado e dos 12 municípios da região pantaneira, fez com que a catástrofe não fosse muito maior”, pontuou.
Conforme Riedel, as condições de 2024 eram muito piores do que as condições de 2020 para o Pantanal, provocando o maior incêndio da história do bioma, com 3 milhões de hectares queimados. “E neste ano de 2024 com toda a condição, pior ainda do que a de 2020, nós conseguimos mitigar e minimizar os problemas ali ocorridos, com governança multinível”, ressaltou.
A fala de Eduardo Riedel marcou a abertura do U20, evento que abre as ações do G20 no Brasil em 2024. O ápice do G20 acontece na reunião da Cúpula de Líderes, nos dias 18 e 19 de novembro no Museu de Arte Moderna (MAM) do Rio de Janeiro. A agenda da Cúpula inclui na mesa de discussões temas como inclusão social e transições energéticas, entre outros.