Processo licitatório para continuidade da obra deve ser iniciado em dezembro deste ano
Nesta segunda-feira (14), o governador Eduardo Riedel (PSDB) se reuniu com a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, para discutir sobre a continuidade no cronograma da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), em Três Lagoas, distante 326 quilômetros de Campo Grande. A reunião aconteceu na sede da empresa, no Rio de Janeiro.
Por meio de vídeo compartilhado nas redes sociais, Ridel confirmou a continuidade das obras. “Em visita a Petrobras, confirmamos que o cronograma da UFN3 segue firme. Uma obra importantíssima para o país, pela grandeza e pela sua capacidade de produção”, disse na publicação.
O processo licitatório para continuidade da obra deve ter início em dezembro deste ano. De acordo com o cronograma, o término das obras deve ocorrer em 2028.
Prates e UFN3
A Petrobras informou a retomada da construção da fábrica de fertilizantes para dezembro de 2024. A empresa divulgou em abril deste ano uma série de medidas e cronogramas, incluindo a licitação e conclusão da obra, para rebater ataques à gestão de Jean Paul Prates, presidente da estadual, na época.
A intenção é licitar em dezembro deste ano a finalização das obras. “UFN-III: projeto incluído no PE-24-28+ para reavaliação técnico-econômica, com previsão de início do processo licitatório em dezembro de 2024. Partida prevista para final de 2028”, diz o documento.
Petrobras iniciou construção da UFN3 em 2011
A construção da UFN3 em Três Lagoas teve início em 2011 e a obra foi paralisada em dezembro de 2014 com 81% de conclusão, após a Petrobras romper o contrato com o consórcio responsável pela obra. A estatal colocou a UFN3 à venda em setembro de 2017, alegando que não tinha mais interesse em seguir no segmento de fertilizantes.
Em 2022, o grupo russo Acron manifestou interesse na compra da fábrica. Negociações foram iniciadas, mas restaram fracassadas no final de abril porque o plano de negócios proposto pelo potencial comprador queria rebaixar a fábrica para uma indústria misturadora de fertilizantes, condição que não teve aprovação do Governo do Estado.
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