Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, que confessou como ele e outros dois adolescentes, de 15 e 17 anos, assassinaram três motoristas de aplicativo em abril deste ano na região da grande Cuiabá, foi condenado nesta terça-feira (30), a 73 anos de prisão.
A justiça acatou a denúncia do MPMT (Ministério Público de Mato Grosso) e imputou ao jovem os seguintes crimes:
- 3 latrocínios (roubos seguidos de morte),
- crimes de ocultação de cadáver,
- adulteração de sinal identificador de veículo automotor,
- corrupção de menores
- associação criminosa.
Para o MPMT (Ministério Público de Mato Grosso), os acusados agiram de forma consciente e dolosa quando cometeram os crimes, isso porque os réus subtraíram do motorista um aparelho celular e aproximadamente R$ 150 em espécie e mais R$ 200 via transações de pix e compras via cartão de débito.
Início dos roubos
No depoimento, o jovem disse na quarta-feira dia 10 de abril, ele e os outros dois adolescentes decidiram roubar motoristas. Durante a noite, eles chamaram um carro por aplicativo e Lucas entrou no veículo com uma faca.
No trajeto, anunciaram o assalto, ameaçando o motorista com a faca. Após roubarem objetos pessoais da vítima, a deixaram em uma BR e um dos adolescentes passou a dirigir o carro, um Ônix prata.
Leia mais
- Após assassinatos, PM divulga cartilha de segurança para motoristas de aplicativo
1ª vítima morta
Lucas contou que, um dia depois, na quinta-feira (11)eles agiram novamente, da mesma maneira. Após chamarem uma corrida que partiu de Várzea Grande, o assalto foi anunciado no caminho e Lucas passou a dirigir o carro.
Dessa vez, o trio decidiu matar o motorista ao chegar em uma região de mata na cidade, conforme o depoimento do jovem à Polícia Civil.
Lá, um dos adolescentes esfaqueou a vítima primeiramente pelas costas. Depois, o motorista ainda foi atingido com diversas facadas na região do pescoço, segundo o depoimento.
A vítima seria Elizeu Rosa Coelho, de 58 anos. A família dele informou ao Primeira Página que ele desapareceu na noite de quinta-feira (11).
Após o crime, o trio abandonou o carro, um Fiat Uno, em uma praça do bairro Cristo Rei, na cidade.
2º motorista morto
O assassinato da segunda vítima foi no sábado (13)dessa vez em Cuiabá. O trio repetiu a forma de agir e, segundo Lucas, o motorista implorou por sua vida ao ser colocado no banco de trás do carro, durante o anúncio de assalto.
Conforme Lucas, eles pararam o veículo em uma região de mata e um dos adolescentes esfaqueou a vítima no pescoço. Depois, Lucas pegou um canivete, que a própria vítima carregava no bolso, e utilizou para esfaqueá-la por cerca de 16 vezes, com ajuda de um dos adolescentes.
O suspeito ainda afirmou em depoimento que toda a ação foi filmada pelo segundo adolescente envolvido.
A vítima desta vez seria o motorista Nilson Nogueira, de 42 anos. A irmã de Nilson informou à polícia, que ele desapareceu no sábado.
Leia mais
- Suspeitos de matar motoristas de aplicativo queriam assassinar um por dia, diz delegado
3ª vítima
Não domingo dia 14 de abrilo trio chamou outro motorista de aplicativo, que seria Márcio Rogério, de 34 anos. Na data, ele foi dado como desaparecido pela família, segundo a polícia.
Lucas relatou no depoimento que a vítima foi morta a pauladas na cabeça pelos adolescentes, em uma região de mata.
Atitudes de serial killers
Questionado sobre o motivo dos assassinatos, Lucas Ferreira não teria demonstrado reação e respondeu que teriam pego “gosto por matar”.
O delegado Nilson Farias, que está à frente do caso, disse que a atitude dos envolvidos é semelhante a de serial killers.
O trio teria confessado que continuaria matando motoristas de forma aleatória e roubando os carros, independente deles reagirem ou não aos anúncios de assalto.
!function(f,b,e,v,n,t,s){
if(f.fbq)return;
n=f.fbq=function(){n.callMethod?n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;
n.push=n;
n.loaded=!0;
n.version=”2.0″;
n.queue=();
t=b.createElement(e);
t.async=!0;
t.src=v;
s=b.getElementsByTagName(e)(0);
s.parentNode.insertBefore(t,s)
}(window, document,”script”,”https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js”);
fbq(“init”, “5758398677609895”);
fbq(“track”, “PageView”);
!function(f,b,e,v,n,t,s)
{if(f.fbq)return;n=f.fbq=function(){n.callMethod?
n.callMethod.apply(n,arguments):n.queue.push(arguments)};
if(!f._fbq)f._fbq=n;n.push=n;n.loaded=!0;n.version=”2.0″;
n.queue=();t=b.createElement(e);t.async=!0;
t.src=v;s=b.getElementsByTagName(e)(0);
s.parentNode.insertBefore(t,s)}(window, document,”script”,
“https://connect.facebook.net/en_US/fbevents.js” );
fbq(“init”, “5758398677609895”);
fbq(“track”, “PageView”);