Dados do IBGE, divulgados nesta quinta-feira (10), mostram que o comércio varejista do estado enfrenta quedas preocupantes nas vendas, acendendo um sinal de atenção.
As vendas do comércio varejista em Mato Grosso do Sul acenderam um alerta nesta quinta-feira (10), após dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostrarem uma queda de 1,1% em agosto deste ano. Em relação ao mesmo período do ano passado, as vendas também apresentaram um ponto de atenção, caindo para 8,9%, sendo um dos piores resultados do país.
A queda nas vendas acende um ponto de atenção, após o mês de julho registrar uma diminuição de 2,9% no comércio. No acumulado deste ano, a queda chegou a 7,3%, e nos últimos 12 meses, ficou em 5,3%.”
Ainda de acordo com o IBGE, no comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção, e atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas caiu 4,5% na série com ajuste sazonal. A média móvel trimestral variou -1,4%.
Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado recuou 8,9%, com queda tanto no acumulado do ano (-0,9%) em relação ao mesmo período de 2023, quanto no acumulado de 12 meses (-5,1%).
Números de vendas nacionais
Em agosto deste ano, a variação de vendas no comércio varejista recuou 0,3% em comparação ao mês de julho, na série com ajuste sazonal.
Os dados indicam que a queda nas vendas predominou com resultados negativos, atingindo 17 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Minas Gerais (-2,4%), Tocantins (-2,0%) e Rondônia (-1,8%). Por outro lado, seis das 17 Unidades da Federação apresentaram resultados positivos, com destaque para Roraima (2,2%), Ceará (2,1%) e Bahia (1,3%).
No comércio varejista ampliado, a queda nas vendas foi de -0,8% em 16 capitais do país, com destaque para Mato Grosso do Sul (-4,5%), Minas Gerais (-2,9%) e Acre (-2,5%).
Por outro lado, nove das 27 Unidades da Federação apresentaram resultados positivos, com destaque para Rio Grande do Sul (1,9%), Rio Grande do Norte (1,3%) e Roraima (1,3%). Amapá e Distrito Federal registraram estabilidade (0,0%) na passagem de julho para agosto.