Mãe contou que deu a luz ao bebê, mas constatou que ele estava sem vida; ela recebe atendimento médico
Recém-nascido encontrado morto dentro de um guarda-roupa é, sem dúvida, um evento trágico e que levanta diversas questões sociais e legais. Este tipo de ocorrência, infelizmente, não é isolada e revela a complexidade de situações que envolvem gravidez indesejada, falta de apoio e vulnerabilidade social na cidade de Três Lagoas, distante cerca de 327 quilômetros de Campo Grande. A mãe do bebê foi levada para atendimento médico e a polícia investiga o caso. Mãe contou que deu a luz ao bebê, mas constatou que ele estava sem vida.
Muitas vezes, a mãe adolescente ou jovem adulta pode se sentir desesperada e sem recursos para lidar com uma gravidez inesperada. O medo do julgamento social, da rejeição familiar e da dificuldade de criar um filho podem levá-la a tomar decisões extremas.
Foi o namorado da mãe do bebê que acionou as autoridades. Ele contou que namora a jovem há cerca de um ano e ela estava grávida de sete meses. A gestação só era de conhecimento do casal.
No sábado (3), disse que estava trabalhando, quando recebeu diversas mensagens e ligações da namorada. Ele foi até a casa da jovem por volta das 20 horas e encontrou o bebê morto, envolto em lençol.
Naquele momento, a namorada disse ao rapaz que a criança havia nascido sem vida e que já havia passado pelo Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, recebendo alta hospitalar. O rapaz disse que desconfiou, mas não fez nada naquele momento.
Contudo, na manhã de domingo, disse que procurou a polícia e contou a história. Na sequência, os policiais foram ao hospital e confirmaram que a jovem não tinha passado por atendimento. Então, os militares seguiram até a casa da mãe e encontraram o bebê em uma caixa de sapato, dentro de uma gaveta do guarda-roupa.
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e atestou a morte do recém-nascido. A jovem também recebeu atendimento médico e foi encaminhada ao Hospital Auxiliadora para os procedimentos necessários. Polícia Civil e perícia estiveram na casa. (Com informações do site 24 Horas News MS).