O marqueteiro Felipe Soutello, que fez a campanha vitoriosa de Bruno Covas (PSDB) à prefeitura de São Paulo em 2020, pode acabar assumindo a campanha de Tabata Amaral (PSB). Soutello é tucano fervoroso (embora um tanto decepcionado com o partido).
Mais: acham que o que sobrou dos votos que eram do PSDB poderá ir para ela. PSB e PSDB estão animados com os números de Tabata nas pesquisas. Em menos de um mês, em terceiro lugar, ela variou entre 11% e 13%. O vice-presidente Geraldo Alckmin já avisou que estará no palanque ao lado de Tabata.
De volta as paradas
A cantora e drag queen Pabllo Vittar, 30 anos, ficou entre os temas mais comentados da mídia nos últimos dias após revelar que já havia ficado com um jogador de futebol brasileiro, e o mesmo, Polidoro Júnior, admitiu ser o “ficante”: “A Pabllo, adoro ela, minha amiga, muito gostosa para deixar passar, né?”.
Só que sua ascensão não para por aí, acaba de lançar seu 6º álbum batizado de Batidão tropical vol. 2;. Na capa de Billboard Brasil e da revista digital Capricho ela contou chegou a pensar em fazer a transição de sexo: “Comecei um tratamento hormonal, mas vi que realmente não era para mim, porque não tem como você falar assim: ‘Ai, fulana escolheu ser mano’.
Ninguém escolhe ser nada”. E finalizou confessando quando decidiu ser drag: “A primeira vez que me montei foi com 18 anos em uma festa de Halloween. Eu sempre me atraí pelo mundo artístico e, quando descobri que existiam drags que cantavam, dançavam, modelavam, percebi que era isso que eu queria fazer.
“É muito trabalhoso, mas muito gratificante também, fazer esse trabalho no Brasil, um país tão preconceituoso. Já passei por cada uma, mas faria tudo de novo”.
“Herança” do super doleiro
A “herança” de Dario Messer está provocando uma queda de braço entre Brasil e Paraguai. Em jogo, a partilha de um patrimônio estimado em US$ 150 milhões, fruto das atividades criminosas do “doleiro dos doleiros”.
O Ministério Público paraguaio quer desfazer o acordo de cooperação firmado com o Ministério Público Federal e a Advocacia Geral da União do Brasil. O trato era a divisão meio a meio dos recursos obtidos com o leilão dos bens de Messer no país vizinho, confiscado pela justiça local – imóveis, fazendas, aeronave, veículo, milhares de cabeças de gado e participação acionários em empresas.
Agora, o Ministério Público do Paraguai está forçando uma renegociação dos termos a seu favor. Quer mais do que os 50% combinados anteriormente sob a alegação de que conduziu as investigações. E teria tido prejuízo com a montagem de um esquema para encobrir a posse dos bens, a partir de uma “rede de laranjas”.
Pode ser maior
Do lado de cá, o assunto tem sido conduzido pela Procuradoria-Geral da República, que ainda batalha pelo acordo original. E quase todos os envolvidos acham que a “herança” de Dario Messer pode ser ainda maior. Há novas investigações em curso e suspeita-se que o patrimônio oculto do doleiro no Paraguai vá além dos bens confiscados.
Aí, o desacordo envolve as próprias autoridades do país vizinho, num episódio envolto em brumas. No MPF brasileiro, há quem diga que integrantes da Secretaria de Prevenção e Lavagem de Dinheiro e Bens do Paraguai, poderiam ter sido lenientes na varredura dos bens de Messer no país vizinho.
Uma campanha diferente
A grife PatBO criada em 2012 e uma das queridinhas da celebridades resolveu inovar em sua nova campanha. Em parceria com o iPhone, todas as peças publicitárias, tanto fotos quanto os filmes foram feitos com o smartphone norte-americano e foi batizada de ‘Once Upon a Time, PatBO Shot on iPhone’.
Apesar da produção de conteúdo, já não ser uma novidade é a primeira vez que um material publicitário foi totalmente produzido com a inovação tecnológica.
A campanha mostra a jornada da amizade, da conexão, da autodescoberta, da autenticidade celebrando o empoderamento feminino. Sheila Bawar, Victoria Lehmann e Valéria Rossatti são algumas das modelos da campanha.
Em – Purê de batatas ao creme
Fora – Purê de batatas rústico
Alerta à direita
Depois da realização de novo ato político convocado por Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro e já sabendo que o ex-presidente pretende fazer outros pelo país, a ex-deputada estadual Janaína Paschoal fez um alerta à direita brasileira.
A jurista, que participou do impeachment de Dilma Rousseff e apoiou o ex-presidente em 2018, acha que “o modelo da corda esticada não deu certo” e está cobrando apresentação de propostas para o país.
“Se Bolsonaro pretende seguir com essas manifestações pelo Brasil, seria razoável começar a discutir pautas, apresentar propostas. Buscar mostrar o que faria de diferente, caso recuperasse a sua elegibilidade”.
Guilhotina
O Grupo Prerrogativas, que reúne advogados amigos de Lula, está se esforçando para evitar a nomeação de Adriano Costa Avelino nome escolhido por Arthur Lira, presidente da Câmara, para uma vaga de ministro do Tribunal Superior do Trabalho.
Os advogados distribuíram para os ministros e para o próprio presidente postagens antigas em redes sociais em que Avelino faz ataques a Lula, a Dilma Rousseff e aparecem atos apoiando o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Num trecho, em 2016, o candidato à vaga no TST diz que Lula, Dilma e seus apoiadores deveriam ser punidos.
“A punição para Lula, Dilma e seus apoiadores é a guilhotina. Mas antes tem que cortar a língua para pararem de latir”. A publicação foi apagada tempos depois de seu perfil no X, antigo Twitter.
Pérola
“Quando sai uma pesquisa no primeiro ano do mandato é normal que a expectativa que não foi atendida gere um mau humor na sociedade”,
de LULA, sobre a queda de popularidade no segundo ano de seu 3º mandato.
AINDA A SUCESSÃO
Além do passado de Adriano Costa Avelino, apadrinhando por Arthur Lira, sua eventual nomeação para o TST significaria dizer “não” a Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, que tem se mostrado mais alinhado com o Palácio do Planalto.
Pacheco trabalha nos bastidores pela indicação do advogado Antônio Fabricio de Matos Gonçalves. Esse verdadeiro “Fla-Flu” parlamentar, quem corre o risco de pagar a conta é Roseline Rabelo de Jesus Morais, justamente a mais votada na lista sêxtupla da OAB.
Até Dirceu
A festa dos 94 anos do ex-presidente José Sarney, na semana passada, em sua casa no Lago Sul, em Brasília, teve integrantes dos Três Poderes, conversas ao pé de ouvido de ex-adversários e quase encontro entre desafetos (Arthur Lira e Alexandre Padilha, um saiu mais cedo).
Estavam lá Rodrigo Pacheco, o vice-presidente Geraldo Alckmin, nove ministros de Lula e dois do STF, Aécio Neves (PSDB-MG) e Lindbergh Farias (PT-RJ) abraçados e até José Dirceu, transitando em todas as rodas, conversando muito e até achando que em 2026 estará livre para concorrer às eleições.
NOVAS BATALHAS
Mais uma vez, pela ala política do Planalto, capitaneada pelo chefe da Casa Civil, Rui Costa volta as discordâncias de fundo com Fernando Haddad (Fazenda) e Simone Tebet (Planejamento).
O impasse agora não é a meta inflacionária, a questão que vem sendo tratada com todo cuidado é a possibilidade de uma mexida na cláusula das alocações fixas de recursos da saúde e da educação, encravada na Constituição.
A obrigatoriedade de um percentual pré-determinado do orçamento para a saúde e educação é a bola da vez que, depois de tanta discussão, reaparece em campo recauchutada.
Em campo 1
A Exa Capital, do ex-partner da XP Pedro Mesquita, estaria trocando passes com fundos internacionais em busca de novos investidores para a Liga Forte Futebol (LFF). A gestora detém participação acionária no negócio, ao lado da Life Capital Partners, General Atlantic e da própria XP.
A LFF sofreu um desfalque em sua estrutura de capital com a saída do fundo Serengeti. A Liga Forte disputa com a Libra e no momento, quer tirar quatro agremiações paulistas da concorrente – Mirassol, Ituano, Ponte Preta e Novorizontino. Ainda assim, a Libra está bem à frente no placar.
EM CAMPO 2
O Banco Regional de Brasília negocia um acordo de patrocínio com o Santa Cruz, do Recife. Os cartolas do clube querem que o BRB assessore a criação do SAF do Santa Cruz e querem ver o banco estatal comprando parte das ações.
Afinal, o torcedor Paulo Henrique Bezerra Costa é presidente do BRB e a conversa está na mesa. O banco do Distrito Federal já assinou um contrato com o Flamengo que pode render ao clube carioca R$ 155 milhões.
Nesse caso, o coração que bate pelo rubro-negro carioca é o de Ibaneis Rocha, governador do DF (ele tem até uma franquia de uma loja oficial do Flamengo em Brasília).
MISTURA FINA
- AO lado de Fernando Haddad (Fazenda), em Davos, em janeiro de 2023, a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) disse que haveria “120 milhões de pessoas passando fome” no Brasil. Quinze meses depois, novo estudo do IBGE diz que são 7,4 milhões de famílias sob insegurança alimentar moderada ou grave. Considerando média familiar de quatro membros em situação de pobreza, incluindo os totalmente miseráveis, os números alcançam 29,6 milhões de pessoas.
- HÁ duas semanas, Ciro Nogueira, presidente do Progressistas, ex-chefe da Casa Civil do governo Bolsonaro, reuniu num almoço, em sua casa, figuras consideradas de direita. Estavam lá Tarcísio de Freitas, Romeu Zema, Ratinho Jr., Ronaldo Caiado, ACM Neto, Tereza Cristina, Flávio Bolsonaro e Rogério Marinho. Nogueira queria apresentar resultados de uma pesquisa que mostra as chances da direita em 2026. Um dos presentes dizia aos mais chegados no dia seguinte que “todos saíram de lá falando em união”. E ele próprio achava que “essa chance não existe”.
- NESSES dias, ficaram suspensas as viagens de Michelle Bolsonaro pelo país, na condição de presidente do PL Mulher e em busca de novas filiadas para o partido. Passou mal e teve de ser hospitalizada: foi diagnosticada com influenza. Casos da Síndrome Respiratória Aguda Grave tem registrado aumento em todo o país e o vírus influenza corresponde a 20% dos casos. Michelle está em isolamento.
- FILHO do ministro Vital do Rêgo (TCU) e sobrinho do senador Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), Vital do Rêgo Neto (30 anos de idade) acaba de virar conselheiro da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica. Os mais irônicos resmungam dizendo que “ele deve ser um gênio”. Salário: R$ 86,5 mil mensais.
- OPLtambém chamado de “partido do Bolsonaro” vai apresentar um requerimento de convocação do ministro da CGU, Vinicius Carvalho, que tem escritório de advocacia cuidando da Novonor (ex-Odebrecht) e do processo sobre o acordo de leniência da companhia no Cade. Ele se diz licenciado e quem cuida é a sua esposa. No PL, alguém lembrava que também o escritório de Adriana Anselmo ganhou montanhas de dinheiro quando Sérgio Cabral era governador. Aí a ironia de que “Cabral também não tinha nada a ver com isso; quem cuidava do escritório era sua mulher”.