Deputados, médicos especialistas e representantes do Ministério da Saúde discutem na próxima terça-feira (4) o fornecimento de adrenalina autoinjetável no SUS (Sistema Único de Saúde). O medicamento é usado por pacientes alérgicos em crise grave.
O projeto de lei PL 85/24 que busca incluir o medicamento na lista de remédios fornecidos pelo SUS é de autoria do deputado federal por Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende (PSDB).
Os debates sobre o fornecimento do medicamento serão feitos no âmbito da Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados.
Portanto, estão convidados para participar da discussão os seguintes especialistas:
- Renato Rozental – Prof. e Pesquisador – Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) (Participação presencial);
- Fátima Rodrigues Fernandes – 1ª Vice Presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI);
- Alessandra Leal da Silva Chaves – Farmacêutica e Educadora em Alergias Alimentares
- Luciana Costa Xavier – Assessora Técnica Especializada – Representante do Ministério da Saúde;
Adrenalina autoinjetada salva quem sofre de alergias
O uso de canetas de adrenalina para evitar anafilaxias, que são as reações alérgicas que podem matar, voltou aos holofotes neste ano após série de reportagens do médico Dráuzio Varella, na TV Globo, abordear o assunto.
Assim, uma das críticas ao Governo Federal foi o não fornecimento das canetas pelo SUS, o que dificulta a vida de alérgicos em situações de crise.
O custo de um kit com caneta de adrenalina é alto. No Brasil, o preço é de R$ 1 mil em média. E além disso, os alérgicos enfrentam burocracia porque o produto não tem registro no Brasil.
A discussão sobre a inclusão da caneta de adrenalina na lista do SUS acontece às 9 horas na próxima terça-feira (4).