Professores da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) vão decidir pela greve na próxima segunda-feira, 8 de abril. Ontem eles se reuniram em assembleia e discutiram o calendário das próximas ações.
Nesta quarta-feira (3) haverá paralisação geral do funcionalismo federal no país, data que também inicia a greve em institutos federais. Os professores da UFGD aderiram ao ato de um dia.
Cada universidade é soberana e na primeira assembleia dos educadores da UFGD, em 20 de março, houve rejeição do indicativo de greve, porém o estado de greve foi aprovado, ou seja, a categoria acompanharia o movimento pelo país, podendo deflagrar greve a qualquer momento.
O professor Paulino Barroso Medina Junior, presidente do Sindicato dos Docentes da UFGD (Aduf), diz que a assembleia do dia 8 é que vai definir os rumos do movimento. “Estamos dialogando muito entre os professores”, disse ele. A universidade tem cerca de 600 professores.
Na assembleia de ontem foi escolhido três representantes da Aduf para participar no dia 16 de audiência na Câmara Federal, em Brasília, junto a servidores federais de todo o país. No dia 17 ocorrerá uma marcha dos servidores na Capital Federal.
Ainda na Assembleia foi declarado apoio oficial a greve dos técnicos administrativos da UFGD, deflagrada dia 18 de março, e de apoio a greve do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul).
Greve do dia 15
O Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior) anunciou uma greve de professores a partir do dia 15 de abril. Contudo, cada universidade é independente e somente as assembleias é que vão decidir o rumo em cada instituição.
A mobilização reivindica a recomposição salarial e a reestruturação da carreira docente, além de protestar contra a precarização das condições de trabalho.