InícioPoliticaProfessora trans alvo de deputado pede proteção e força: 'querem nos exterminar'

Professora trans alvo de deputado pede proteção e força: ‘querem nos exterminar’

Professora transexual Emy Matheus Santos, da Escola Municipal Irmã Irma Zorzi, revelou mais discursos de ódio e garante haver uma articulação para exterminar os diferentes sexuais em Campo Grande. Ela foi atacada por fazer uma dinâmica com crianças na volta às aulas, no dia 11 de fevereiro.


”Eles estão articulados em acabar com a gente. Peço muita proteção e força neste momento”, comentou Emy no Instagram. O recado é para todos que a criticaram por dar uma aula inaugural fantasiada de boneca. Neste trecho do post ela não cita o nome do deputado João Henrique Catan (PL), mas sugere que ele começou a onda de ataque.


A docente se revoltou e chegou a pedir que todos denunciassem o post de Catan até que ele fosse derrubado pela plataforma. Ela também reproduziu nota de repúdio feita pela ACP e comentário da ativista trans, Cris Stefanny Venceslau.



Vídeo que gerou reação de deputado contra professora (Foto: Reprodução Instagram)


Ódio


Uma das mensagens que circula em redes sociais e interceptadas pela professora sobre a dinâmica na escola diz:


”Por que nunca em asilos, ou para doentes ou sem-teto? Por que é sempre para crianças?”.


”Eles são extremistas”, avaliou Emy, que se intitula ”Afro Queer” no perfil do Instagram. Na contramão do ódio recebido, ela publicou o recebimento de uma cesta de doces, supostamente um ato de carinho dos amigos.


Resposta


O deputado Catan usou a tribuna da Assembleia para ponderar que não fez nenhuma crítica em relação à condição sexual da professora. Ele justificou a exposição dela refletindo sobre o ato ocorrer em sala de aula, para crianças muito pequenas.


O parlamentar reproduziu suposta mensagem da avó de uma criança que participou da dinâmica no dia e que teria achado um absurdo a encenação. Ele rebateu críticas por reproduzir a gravação com o rosto das crianças expostos e justificou que quem divulgou primeiro foi a própria docente.


Semed


A Secretaria Municipal de Educação, a Semed, respondeu que é comum professores se fantasiarem ou se caracterizarem como recurso pedagógico, deixando o processo educacional mais lúdico.


”Além disso, esclarece que, após os levantamentos, abrirá procedimento administrativo para maiores averiguações, com o objetivo de garantir a transparência e a correção dos fatos, se desacordo com as diretrizes curriculares e normas disciplinares”.


Apesar das manifestações expostas, o espaço segue aberto aos envolvidos.

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