Em Terenos, cidade a 31 km de Campo Grande, a proprietária de um apiário foi indenizada após ter suas 29 colmeias contaminadas por uma pulverização aérea irregular com agrotóxicos, em janeiro de 2020, na Fazenda Guariroba. Ao todo, entre 1,5 e 3 milhões de abelhas da espécie Apis melífera morreram.
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Antes do resultado do julgamento, a sentença do Fórum de Terenos estabeleceu o nexo causal entre a morte das abelhas e as pulverizações, após constatação do laudo técnico que apresentou amostra de diversos agrotóxicos nas abelhas, apontando paralisia neurotransmissora como causa da morte.
Os despejos de agrotóxicos por meio de pulverização com avião em uma lavoura de soja vizinha, aconteceram duas vezes em janeiro de 2020, em um intervalo de 15 dias, e mais algumas vezes durante a tramitação do processo.
Conforme informações do laudo, as pulverizações desrespeitaram a margem de segurança chamada ‘área de deriva’ e as condições climáticas, já que no momento da aplicação, o vento estava a favor do local em que as colmeias ficavam.
A visita técnica e coleta das abelhas foram feitas pelo perito responsável pelo laudo inicial, Miguel Lara Menegazzo, que concluiu o documento em março do mesmo ano. A Iagro foi chamada para a fiscalização, também fez a coleta de amostras e reafirmou a contaminação. No dia 21 de maio de 2020, foi distribuída a ação judicial.
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