A produção industrial em Mato Grosso do Sul teve queda de 4,3% no mês de março, indica o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A comparação é com o mês de março do ano passado. O Estado é um dos 11 onde houve recuo na produção no mesmo comparativo.
A justificativa do IBGE é a Semana Santa, que neste ano caiu no fim de março. “Vale citar que março de 2024 (20 dias) teve 3 dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (23)”, lembrou o IBGE.
O IBGE ainda identificou retração em São Paulo, o maior parque industrial do Brasil (-1,6%). Também houve perdas no Paraná (-12,6%), Amazonas (-10,9%), Pernambuco (-6,3%), Região Nordeste (-5,7%), Minas Gerais (-3,6%), Bahia (-3,4%), Santa Catarina (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,1%) e Maranhão (-1,8%).
Por outro lado, houve avanços no Rio Grande do Norte (16,3%), Goiás (7,0%), Espírito Santo (4,0%), Rio de Janeiro (3,1%), Mato Grosso (2,1%), Pará (2,0%) e Ceará (0,5%).
Na média do levantamento, a indústria brasileira recuou 2,¨% no comparativo com março de 2023.
De um mês para o outro
Quando comparada com o mês de fevereiro, a produção industrial em Mato Grosso do Sul ficou estagnada. A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, do IBGE ainda identificou que em SP, neste mesmo comparativo, houve retração de 0,4%.
Os outros recuos foram no Amazonas (-13,9%), Paraná (-13,0%), Ceará (-7,7%), Pernambuco (-4,8%), Espírito Santo (-4,7%), Minas Gerais (-2,4%), Rio de Janeiro (-2,1%), Região Nordeste (-1,8%) e Goiás (-1,4%).
Por outro lado, houve aumento no Pará (3,8%), Mato Grosso (2,5%), Santa Catarina (2,3%), Bahia (0,5%) e Rio Grande do Sul (0,1%).
Na média global do levantamento, a indústria nacional cresceu 0,9% em março ante fevereiro.
Locais | Variação (%) Março 2024/Fevereiro 2024* | Variação (%) Março 2024/Março 2023 | Acumulado Janeiro-Março | Acumulado nos últimos 12 meses |
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Amazonas | -13,9 | -10,9 | 4,4 | -0,2 |
Pará | 3,8 | 2,0 | 2,3 | 6,4 |
Região Nordeste | -1,8 | -5,7 | 0,4 | -2,4 |
Maranhão | – | -1,8 | 0,5 | -4,8 |
Ceará | -7,7 | 0,5 | 6,0 | -3,1 |
Rio Grande do Norte | – | 16,3 | 24,1 | 20,6 |
Pernambucano | -4,8 | -6,3 | -0,1 | 2,9 |
Bahia | 0,5 | -3,4 | 3,3 | 0,1 |
Minas Gerais | -2,4 | -3,6 | 2,2 | 2,2 |
Espírito Santo | -4,7 | 4,0 | 5,5 | 13,3 |
Rio de Janeiro | -2,1 | 3,1 | 5,9 | 5,9 |
São Paulo | -0,4 | -1,6 | 2,1 | -0,6 |
Paraná | -13,0 | -12,6 | -1,9 | 2,1 |
Santa Catarina | 2,3 | -2,6 | 3,5 | 0,7 |
Rio Grande do Sul | 0,1 | -2,1 | 3,0 | -2,0 |
Mato Grosso do Sul | – | -4,3 | 2,3 | -0,9 |
Mato Grosso | 2,5 | 2,1 | 6,2 | 8,7 |
Goiás | -1,4 | 7,0 | 10,9 | 8,5 |
Brasil | 0,9 | -2,8 | 1,9 | 0,7 |
*Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Estatísticas Conjunturais em Empresas
*Série com Ajuste Sazonal