Os três criminosos suspeitos de matar o taxista Devanir da Silva Santos, de 52 anos, em Ribas do Rio Pardo, a 97 quilômetros de Campo Grande, mataram a vítima para roubar dinheiro de sua conta bancária. O trio foi preso nesta quinta-feira (13) pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestro), sendo dois na Capital e um na cidade onde ocorreu o crime.
Logo após o crime, o trio foi para a Capital e abandonou o carro da vítima na Vila Santa Dorotheia. Um morador viu os criminosos fugindo a pé até um supermercado nas proximidades e estranhou o fato deles estarem agasalhados num dia muito quente.
Os policiais iniciaram diligências e localizaram um dos criminosos, de 35 anos, em um hotel na Avenida Afonso Pena com um revólver calibre .38 escondido embaixo de um dos colchões, com uma munição.
À polícia, ele disse que o taxista foi provavelmente assassinado para poderem roubar dinheiro de sua conta bancária. Contudo, o homem negou ter participado do crime e disse que acredita que os dois comparsas que assassinaram Devanir e o deixaram próximo a um posto de combustíveis.
Após a prisão, os policiais obtiveram a informação de que um dos criminosos ainda retornou para Ribas do Rio Pardo de táxi. O taxista foi ouvido pela polícia e confirmou que houve o pedido de viagem do hotel da Capital até a cidade. Diante disso, as equipes do Garras retornaram para a cidade para tentar localizar o restante.
Em Ribas do Rio Pardo, no bairro Estoril, outro criminoso de 28 anos, foi preso em sua casa. Ele tentou fugir pelos fundos da casa para pular os muros, mas caiu e foi preso.
Com ele foi encontrada uma munição calibre .38, com as mesmas características da munição apreendida no revólver encontrado no hotel e um boné usado pelo comparsa no hotel da Capital. O boné já havia sido visto pelos policiais através de câmeras de segurança do hotel.
As diligências seguiram no sentido de localizar o último suspeito. Foi então que os policiais receberam a informação de que o criminoso havia retornado ao hotel na Avenida Afonso Pena. Mas, o autor de 24 anos foi preso em uma pousada no bairro Universitário.
Depois da prisão, os autores indicaram o local onde estava o corpo do taxista. Foi feita varredura na área de mata próxima ao local provável do crime, onde foi localizado, o corpo da vítima assassinado a tiros.
A perícia ainda constatou que os criminosos usaram ‘enforca-gato’ – plásticos de retenção – para prender as mãos do taxista. Uma faca também foi encontrada dentro do carro da vítima e apreendida para ser periciada.
O taxista desapareceu na terça (11) junto de seu veículo Corolla. Os amigos divulgaram seu sumiço em redes sociais. Logo depois, foi descoberto pela polícia que o taxista havia sido assassinado.
Foi representada pela conversão da prisão em flagrante dos suspeitos em prisão preventiva. Eles deverão passar por audiência de custódia.