Suspeito teria tentado vingar aborto sofrido pela ex-namorada há mais de três anos
O rapaz, de 27 anos, suspeito de matar o médico Edivandro Gil Braz, de 54 anos, em um posto de saúde de Douradina, a 195 quilômetros de Campo Grande, teria avisado a irmã que iria cometer o crime, na noite desse domingo (17).
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O assassinato aconteceu na manhã desta segunda-feira (18), quando o médico foi ferido com sete facadas e morreu horas depois no Hospital do Coração, em Dourados. O suspeito foi preso logo depois em uma mata próximo a uma estação de tratamento de água da cidade.
Informações obtidas pela reportagem do Jornal Midiamax são de que o suspeito teria premeditado o crime, já que teria comentado com a irmã na noite de domingo (17) que iria matar o médico em razão de um atendimento realizado por ele, que causou o aborto de sua ex-companheira há mais de três anos.
Contudo, a familiar explicou à polícia que não acreditou nas falas do suspeito, visto que ele estava sob uso de drogas naquela noite. O suposto atendimento que o suspeito alega como motivação será apurado pelas autoridades policiais.
Na manhã desta segunda (18), o rapaz chegou ao posto de saúde se passando por um paciente, realizou a ficha de atendimento e ficou aguardando. Ele era o quarto paciente a ser atendido, mas acabou invadindo o consultório do médico e desferindo as facadas contra ele.
No momento em que foi surpreendido pelo rapaz, o médico atendia uma paciente, que tentou conter o suspeito usando um guarda-chuva. Ainda segundo informações obtidas pela reportagem, funcionários da unidade de saúde também tentaram conter o rapaz, mas não conseguiram.
Após o assassinato, o suspeito furtou uma bicicleta nas proximidades e fugiu, sendo visto por testemunhas adentrando uma lavoura de soja. Logo, a Polícia Civil foi acionada e conseguiu prendê-lo na vegetação.
O rapaz foi preso em flagrante por homicídio qualificado em razão da utilização de meio que dificulte a defesa da vítima. Ele deve ser encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Itaporã.
Prefeitura decreta luto de três dias
O médico Edivandro morava em Dourados, a 39 quilômetros de Douradina, mas trabalhava no posto de saúde do município desde 2008.
Em decorrência da morte violenta praticada contra o profissional, a Prefeitura Municipal de Douradina decretou luto de três dias na cidade.
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