A Secretaria de Saúde de Campo Grande, Sesau, está avaliando a possibilidade de decretar emergência de saúde na cidade devido ao aumento significativo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente entre crianças. Esta medida visa aumentar a conscientização sobre as doenças respiratórias e a importância de medidas preventivas para evitar a piora dos casos.
Nesta terça-feira (30), a secretária de Saúde, Rosana Leite, compareceu à Câmara Municipal para discutir a situação com os vereadores. Durante a reunião, foi mencionado que o Conselho de Operações de Emergência (COI-SRAG) está avaliando a situação após ter sido recentemente ativado.
“A superlotação dos postos de saúde e o tempo de espera para atendimento, que chega a duas ou três horas, demonstram a necessidade de medidas urgentes. Por isso, estabelecemos o Centro de Operações de Emergência em colaboração com hospitais e organizações de saúde para melhor atender a população,” explicou a secretária Rosana Leite.
Embora a situação atual seja menos grave que no ano anterior, houve um aumento nos casos de internação de crianças. Para combater as longas esperas, a Sesau está negociando a abertura de 10 novos leitos na Santa Casa. Diariamente, cerca de 120 pacientes são regulados, dos quais 20% são crianças.
Expansão de infraestrutura hospitalar em resposta ao aumento de casos de SRAG
Na segunda-feira, a secretária de Saúde anunciou que a Sesau estava trabalhando intensamente para disponibilizar novos leitos hospitalares. “Tivemos um aumento exorbitante de casos de SRAG na última semana. Nossas Unidades de Pronto Atendimento estão operando como se fossem hospitais completos devido à superlotação, que afeta principalmente as crianças,” disse ela.
Além disso, o estado de Mato Grosso do Sul registrou cinco mortes por Influenza em 2024. A Sesau está facilitando a abertura de leitos pediátricos adicionais na Santa Casa, embora ainda haja desafios relacionados à disponibilidade de recursos humanos. Estima-se que cerca de 10 leitos sejam disponibilizados em breve.
Para prevenir a propagação da gripe, a secretaria enfatizou a importância de medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras, lavagem frequente das mãos e a recomendação de que os pais evitem sair com bebês muito pequenos durante este período de aumento de casos.
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