Com recursos específicos para obras de drenagem, transtornos de alagamentos que se arrastam há 13 anos na Avenida Ernesto Geisel podem ter um desfecho
O recurso estimado pela Prefeitura de Campo Grande de R$ 150 milhões para revitalização e obras de drenagens no córrego Anhanduizinho finalmente saiu do papel.
Durante cerimônia de distribuição de valores do Novo Pac Seleções, nesta sexta-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou a liberação do montante para o município concluir a obra.
Com isso, a Avenida Ernesto Geisel, antiga conhecida do campo-grandense por conta de transtornos – que vão desde enchentes em alguns pontos, depósito de lixo a céu aberto a desabamentos na pista – poderá iniciar o projeto de revitalização e drenagem.
A atenção do Governo Federal, entra no eixo do Novo Pac que contempla:
- Prevenção de desastres – como enchentes e alagamentos.
Durante o anúncio de liberação de recursos no eixo Cidades Sustentáveis e Resilientes cerca de 20 municípios sul-mato-grossenses foram selecionados para receber o aporte financeiro.
Novos capítulos…
A obra que foi se estendendo por diversas administrações pode finalmente ter um desfecho – com o dinheiro no caixa resta saber quanto tempo levará a execução dos trabalhos.
Conforme noticiado pelo Correio fazer Estadoainda em meados de junho deste ano, a prefeita Adriane Lopes (PP) disse que esperava a liberação do montante por parte do Governo Federal, para prosseguir com a revitalização do Córrego Anhanduizinho.
Na ocasião a chefe do Executivo Municipal, explicou que o recurso do Novo Pac – os R$ 150 milhões -, colocariam um “ponto” no imbróglio que já dura 13 anos.
A expectativa com a entrada do investimento, é que seja feita a revitalização entre os trechos da Avenida Bom Sucesso até a Avenida Campestre, na região do grande Aero Rancho onde a Avenida Ernesto Geisel termina.
Novela do córrego
Um aviso de licitação publicado no dia 20 de junho previa o investimento de R$ 22,4 milhões para conclusão do trecho entre as ruas Bom Sucesso e Abolição, na região do bairro Marcos Roberto, próximo ao shopping Norte Sul Plaza.
Em agosto do ano passado, quando houve a tentativa de licitação, o valor máximo previsto era de R$ 19.716.493,54. Este valor sofreu reajuste de 13,7% e agora o edital prevê desembolso de até R$ 22.450.994,08 para conclusão.
A revitalização das margens do rio Anhandui é um projeto que se arrasta há 13 anos em Campo Grande e que está parado faz três anos.
A licitação aberta prevê a conclusão do trecho cujas obras chegaram a começar em 2018, mas não foram concluídas. Ao longo dos últimos três anos boa parte sofreu depredação de vândalos e por conta da ação do tempo e das chuvas.
Por conta do abandono da obra, o tráfego no sentido bairro-centro está parcialmente interditado faz mais de três anos. Além disso, parte do local virou ponto de descarte de lixo e entulhos.
Histórico
As primeiras tentativas para revitalizar a Ernesto Geisel ocorreram ainda em 2011, quando o prefeito era Nelsinho Trad, quando foram lançadas as primeiras licitações e firmado o convênio com o Governo Federal. No ano seguinte, evento festivo chegou a ser realizado no shopping Norte Sul para anunciar prováveis datas para início dos trabalhos.
Porém, a gestão de Alcides Bernal e Gilmar Olarte (2012 a 2016) acabou e nada saiu do papel. Em 2018, já na administração de Marquinhos Trad, os trabalhos começaram e somente um trecho foi concluído, entre as ruas Santa Adélia e Abolição.
O segundo trecho, que agora pode ser retomado, tinha orçamento inicial previsto de R$ 25,6 milhões. Cerca de 58% a obra chegou a ser executada, mas mesmo assim será necessário investimento da ordem de R$ 22 milhões agora para concluir o restante.
Para o trecho entre a Bom Sucesso e Rua do Aquário haviam sido previstos inicialmente R$ 15,8 milhões. Metade desta parte chegou a ser executada e por enquanto não existe previsão para que seja concluído.
Mas, mesmo que os trabalhos sejam retomados ainda sob a atual administração, a conclusão somente vai ocorrer na próxima gestão. E, se a atual prefeita não se reeleger, a revitazação passará pelas mãos de seis prefeitos (Nelsino Trad, Alcides Bernal, Gilmar Olarte, Marguinhos Trad, Adriane Lopes e o próximo)
** Colaboração de Neri Kaspary
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