A Meta, empresa que detém as redes sociais Facebook e Instagram, afirmou nesta terça-feira (9) que aumentará o controle de direcionamento de conteúdos direcionados a sionistas – movimento político que defende a soberania do povo judeu sobre o território do antigo reino de Israel. As informações são do Le Figaro e da AFP.
Conforme anúncio da Big Tech, conteúdos que sejam considerados desumanizantes, estereotipados ou antissemitas, que contenha o termo “sionista”, serão removidos.
“Removeremos mensagens direcionadas aos sionistas nos temos em que são usadas para descrever judeus e israelista, com comparações desumanas”, traz o comunicado do Meta, disparado à imprensa nesta terça-feira (9).
As discussões entre Israel, judeus, Hamas, Gaza e povo palestino ganharam força em 7 de outubro, quando houve um ataque do grupo terrorista em território israelense na região de Gaza. Desde então, discursos antissemitas e islamofóbicos cresceram nas redes sociais, obrigando empresas como a Meta a tomarem medidas de contenção da disseminação de discursos de ódio.
Contudo, as empresas são acusadas de tratamento desigual, a ponto da Anistia Internacional apelar à Meta, em Fevereiro, para não “proibir as críticas ao sionismo ou aos sionistas em geral” , de modo a não “sufocar as vozes levantadas contra as violações sistemáticas dos direitos palestinianos pelo governo israelita”.