Um dos principais pontos turísticos de Campo Grande, o Morro do Ernesto terá as atividades suspensas a partir deste sábado (14), por tempo indeterminado. O local é bastante frequentando, especialmente em épocas de calorão, pois há trilhas que passam por rios e cachoeiras.
Em comunicado nas redes sociais e no site oficial, os proprietários do local informaram que o fechamento é em decorrência da estiagem prolongada, baixa umidade do ar e elevado risco de incêndios.
“A decisão visa garantir a saúde e segurança dos visitantes, prevenindo possíveis problemas relacionados às condições climáticas adversas”, diz a publicação.
O fechamento permanecerá em vigor até o término da estiagem, não sendo possível precisar datas, tendo em vista que meteorologistas apontam que o período de seca ainda continua pelas próximas semanas.
Morro do Ernesto
Situado na fazenda Córrego Limpo, região do Inferninho, o Morro do Ernesto é um dos principais destinos para quem busca aventura em meio à natureza na Capital.
Chegar até lá é fácil: basta seguir pela saída de Rochedo em direção à MS-080 (Anel Viário de Campo Grande) e, logo na entrada da estrada de terra, encontrar a placa indicativa que leva até a sede da fazenda, a apenas 7 km de distância.
Apesar de ser uma propriedade particular, o local recebe turistas para desfrutarem das cachoeiras e contemplarem o pôr do sol, cobrando uma taxa de entrada. O local oferece infraestrutura básica para os visitantes, incluindo áreas para piquenique e estacionamento.
Não é necessário agendar a visita: basta chegar à sede da fazenda com o CPF em mãos, apresentar-se na guarita de entrada, assinar um seguro turístico individual e receber um mapa com os trajetos até os pontos de banho no rio e a subida para o mirante no topo do morro.
O Morro do Ernesto é um destino perfeito para trilheiros, esportistas, ciclistas, famílias e amigos em busca de uma aventura rústica e próxima da capital.
A subida até o mirante, com 2,5 km de percurso entre subidas e descidas, é considerada de dificuldade moderada e leva em média 50 minutos.
Fonte: Correio do Estado