O deputado federal Marcos Pollon (PL), está entre os oito parlamentares federais que irão discutir, nos próximos dias, censura com republicanos nos EUA, em Washington. Desta vez, o encontro tem como tema, a ‘Democracia Brasileira Em Risco E O Alerta Para Um Continente’.
Em abril, o parlamentar também acompanhou comitiva brasileira, que protocolou o pedido por providências no Parlamento Europeu, em Bruxelas, e no Tribunal Internacional de Crimes de Guerra, em Haia.
Para o deputado, o encontro tem como foco reforçar “as denúncias do que acontece hoje no Brasil”, diz. “Lutamos pela liberdade e estamos aqui para que o Congresso dos Estados Unidos tenha mais ampla noção do perigo que corremos. Vivemos em um regime de exceção, e não mais em um Estado Democrático de Direito, o que é grave para todo o mundo”, afirma Pollon.
A comitiva é liderada por Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e outros representantes da Câmara dos Deputados, Gustavo Gayer (PL-RJ), Nicolas Ferreira (PL-MG), Rodrigo Valadares (União-SE), Bia Kicis (PL-DF), Cabo Gilberto (PL-PB) e Felipe Barros (PL-PR).
O grupo foi recebido na Câmara dos Representantes por membros do Partido Republicano, entre eles a deputada pela Flórida, Maria Salazar, e o deputado Christopher Henry Smith, do estado de Nova Jersey. Estiveram na agenda, ainda, os jornalistas brasileiros Rodrigo Constantino, Paulo Figueiredo, a juíza aposentada, Ludmila Lins Grilo, e o ex-deputado federal Deltan Dallagnol.
Os congressistas foram convidados pelo deputado Hermann Tertsch do Vox, partido espanhol de direita, e vice-presidente do ECR (Grupo dos Reformistas e Conservadores Europeus, em inglês European Conservatives and Reformists), a compartilharem no Parlamento Europeu suas experiências sobre os “ataques à liberdade de expressão e a tirania” do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
“Nossa missão é levar a verdade, fazer o papel que uma boa parte da imprensa não faz. Além de Bruxelas, também estaremos fazendo conexões em Haia, na Holanda”, declarou Eduardo em vídeo compartilhado por Kicis nas redes sociais.
Gustavo Gayer disse que os deputados dariam continuidade ao que começaram nos Estados Unidos e contar sobre as “violações dos direitos humanos” e “perseguição política” do governo Lula. “Nós vamos levar essa mesma mensagem agora na Europa e se precisar no mundo inteiro”, afirmou na ocasião.