Os policiais civis de Mato Grosso do Sul paralisaram nesta quinta-feira (19), por reivindicações de melhoria na categoria. A paralisação ocorre por 24 horas em todas as delegacias do Estado. No dia 5 deste mês, os agentes também paralisaram.
Na noite desta quarta-feira (18), o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa, emitiu uma nota falando da paralisação dos agentes. Confira a nota:
“Os policiais civis de Mato Grosso do Sul realizam nesta quinta-feira (19) uma paralisação de 24h nos atendimentos das delegacias, iniciando às 8h e encerrando no mesmo horário de sexta-feira (20). A ação faz parte do movimento de campanha salarial da categoria, organizado pelo Sinpol-MS.
O movimento, que teve início no final de agosto, tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. Em Campo Grande a concentração será em frente à Depac Centro.
A paralisação não afetará os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito. O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos.
O Sinpol conclama todos os policiais civis, filiados ou não, a se unirem ao movimento, demonstrando a força da categoria e a necessidade de uma resposta urgente do governo”, afirma o presidente do Sinpol-MS, Alexandre Barbosa.”
Paralisação de 70% da categoria
No dia deste mês, os agentes fizeram uma manifestação em frente a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. 70% dos policiais paralisaram, e apenas serviços essenciais estavam funcionando.
A paralisação neste dia foi de 8 horas. Medidas protetivas e flagrantes foram feitas, já boletins de ocorrência, intimação e oitivas não serão feitos. “É um alerta para tentarmos abrir um canal de negociação com o Governo”, disse Barbosa.
“Não queremos prejudicar ninguém, mas infelizmente até agora estamos sendo forçados a tomar medidas um pouco mais duras, mais rígidas. É o próprio Governo do Estado que não abriu o canal de negociação ainda com a categoria”, explicou na época.