A Polícia Militar encontrou diversos produtos de origem criminosa na casa onde morava Erick Miranda Gomes de Souza, de 27 anos, morto em confronto com uma equipe da Força Tática nesta quarta-feira (7), na Cohab, em Campo Grande. O jovem estava com um carro furtado e um revólver no momento da abordagem, e foi atingido após apontar a arma para os policiais.
A nova etapa da investigação começou logo após o confronto, quando os policiais localizaram a chave do veículo Renault Logan, também produto de furto, nas vestes do suspeito. Diante da situação, equipes da PM se deslocaram até o imóvel ligado a Erick, no bairro Aero Rancho, para averiguação.
No local, os policiais foram autorizados a entrar pelas testemunhas, que relataram que Erick havia deixado ali diversos objetos sem procedência conhecida. Segundo a ocorrência, o próprio carro utilizado por ele era usado para transportar esses itens.
A Polícia Científica compareceu à residência para realizar os levantamentos periciais. Todo o material recolhido foi encaminhado à Depac (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário) – Cepol para análise e possível reconhecimento por parte das vítimas.
Também foram entregues à Polícia Civil as roupas que o autor usava no momento dos furtos, identificadas por câmeras de segurança.
Morte em confronto
Erick morreu após ser atingido por disparos da Força Tática quando, segundo a PM, apontou uma arma contra a equipe durante a tentativa de abordagem. Ele havia fugido a pé após abandonar o veículo e se esconder em uma área de mata próxima ao Museu José Antônio Pereira, no bairro Jardim Radialista.
Pouco depois, ao sair da mata pela Avenida Marginal Bálsamo, aos fundos da Cohab, ele foi localizado novamente e reagiu à nova tentativa de abordagem. Após ser baleado, ele foi socorrido pelos próprios policiais até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Universitário, mas morreu após dar entrada na unidade de saúde.
Com passagens por furto, roubo majorado e receptação, Erick também era investigado por tentativa de homicídio. Segundo relato da irmã dele à polícia, o Renault Logan havia sido comprado por Erick pouco mais de uma semana antes da ocorrência.
