A Polícia Civil e a Vigilância Municipal de Campo Grande realizaram uma blitz contra falsos oftalmologistas que operavam em óticas no centro da cidade.
Segundo informações, os consumidores eram abordados na rua por trabalhadores das óticas, oferecendo-lhes consulta com um especialista a preço de banana, cerca de R$ 50. Com a receita adquirida, eles poderiam solicitar um óculos de grau na empresa que os levou até a consulta.
Porém, foi constatado que esses especialistas eram, na verdade, técnicos em optometria, sendo que a legislação autoriza apenas a optometristas com nível superior e oftalmologistas a operarem nesses casos.
A Polícia Civil reforçou que apenas oftalmologistas podem manter consultório, consultar, receitar lentes de grau e tratar com interação medicamentosa. As vítimas foram ouvidas e testemunharam que acreditavam na lealdade do serviço oferecido. As proprietárias das óticas foram ouvidas, mas liberadas já que não foram pegas em flagrante.
Além disso, outros dois profissionais especialistas fecharam as portas na cara dos fiscalizadores quando chegaram ao local. Um dos técnicos ouvidos foi liberado após assinar um termo de circunstanciado, já que o crime praticado é tipificado como de menor potencial ofensivo.
Os equipamentos utilizados nas consultas foram confiscados e levados à perícia da Polícia Civil.
Idosa cai em golpe de médico
Uma idosa de 74 anos perdeu R$ 4,6 mil após cair em golpe na manhã do dia 26 de dezembro, em Campo Grande.
Conforme boletim de ocorrência, o criminoso entrou em contato por telefone se passando por um médico. Ele justificou a ligação para informar a suposta necessidade de compra de medicamentos. Os remédios seriam destinados a seu marido, que de fato está internado na Santa Casa de Campo Grande desde o dia 9 de dezembro.
Além dos medicamentos, o criminoso informou à vítima que seu marido também precisava urgentemente de um novo aparelho hospitalar. Nesse sentido, ele solicitou duas transferências bancárias, uma de R$ 4 mil e outra de R$ 600 reais. Os pedidos foram prontamente atendidos pela idosa, que preocupada com a saúde de seu marido, não cogitou ser um golpe no momento.
Ao tentar transferir o valor, contudo, a idosa enfrentou problemas e não conseguiu realizar o depósito. Assim, ela pediu a seu irmão fazer o pagamento.
Momentos depois, ao entrar em contato com seu marido, a idosa percebeu que foi vítima de um golpe. Após este momento, a vítima reembolsou seu irmão e posteriormente procurou a Polícia Civil para relatar a situação.